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EDITORIAL A luta em defesa da democracia e do serviço público de qualidade continua


No último domingo, os brasileiros foram às urnas numa das eleições presidenciais mais dramáticas da história republicana do país. O projeto neoliberal e conservador saiu vitorioso. O presidente eleito não recebeu um “cheque em branco” da população brasileira, por isso o Sindsep-PE vai continuar atento e vigilante

Publicado: 29/10/2018
Escrito por: Ascom Sindsep-PE

No último domingo, os brasileiros foram às urnas numa das eleições presidenciais mais dramáticas da história republicana do país. O projeto neoliberal e conservador saiu vitorioso. A diferença foi de pouco mais de 10 milhões de votos, uma margem apertada, considerando a vitória de Lula em 2002, que teve mais do que o dobro disso. O presidente eleito não recebeu um “cheque em branco” da população brasileira, por isso o Sindsep-PE vai continuar atento e vigilante em defesa do serviço público de qualidade e dos servidores públicos, e na luta pelos direitos sociais e trabalhistas, contra qualquer retrocesso. 

O Brasil dos próximos anos irá nos demandar união e coragem para que sejamos capazes de resistir. Mas já enfrentamos situações semelhantes a essa no país. O povo brasileiro superou 21 anos de uma ditadura militar de direita, que priorizou a elite nacional. Passamos anos de arrocho salarial e de retirada de direitos durante os governos Sarney, Collor e FHC. E não nos deixamos abater. Com união e mobilização, superamos diversas dificuldades e saímos mais fortes.

E essa é a chave. Temos que olhar a nossa frente, darmos as mãos e seguirmos no caminho da luta por dias melhores. Teremos grandes desafios pela frente. O primeiro deverá ser a reforma da Previdência. As equipes de Temer e Bolsonaro irão trabalhar em conjunto para tentar aprová-la o mais rápido possível. Importante salientarmos que na legislatura (2019-2023), que vai se iniciar em 1º de fevereiro de 2019, os trabalhadores terão menos defensores que na legislatura atual. Levantamento do DIAP identificou que a bancada sindical perdeu 18 representantes na Câmara Federal e passará a contar com apenas 33 deputados. Ou seja, a nossa articulação terá que ser bem maior.

Após o ataque a Previdência, deverá vir o programa de privatização (no mínimo 50 só no primeiro ano de governo), sem falar das demissões e tentativas de retirada de direitos dos servidores federais. Por isso, não podemos baixar a cabeça. Não ceder jamais e defender-se de todos os ataques. 

Todo o caminho de evolução é tortuoso. Por vezes nos derruba. O segredo é saber cair para conseguirmos levantar com mais força. Os únicos derrotados são aqueles que se deixam abater. Vamos em frente companheiros!  

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