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Educação deu a largada para um movimento de massa e para a greve geral


É preciso manter a mobilização e as ruas cheias para impedir que o (des)governo Bolsonaro leve o Brasil ao caos

Publicado: 16/05/2019
Escrito por: Ascom Sindsep-PE

14 DE JUNHO Durante o protesto da Educação, o povo foi convocado a participar da greve geral

BATEU, LEVOU Os manifestantes foram rápidos e responderam à altura as provocações de Bolsonaro


Foi dada a largada para dar um basta ao (des)governo Bolsonaro. Na última quarta-feira, 15 de maio o Brasil assistiu ao início de um grande movimento de massa que vai frear os desmandos do presidente e seus ministros, os quais não têm compromisso com o país. As manifestações foram em resposta ao corte de cerca de 30% na Educação e contra a reforma da Previdência. Mas foi também uma prévia do que vai acontecer no dia 14 de junho, quando o país deve parar, em uma grande greve geral.

Milhões de pessoas foram às ruas em mais de 200 cidades brasileiras para demonstrar o quão descomprometido é esse governo com a área de Educação, pasta que entregou a um economista ligado à iniciativa privada, Abraham Weintraub. Em pouco mais de um mês de gestão, Weintraub anunciou um contingenciamento que pode levar ao fechamento das universidades e institutos federais. Além disso, acusou as universidades de promoverem balbúrdia e defendeu o fim do ensino de sociologia e filosofia no ensino público. Um verdadeiro desastre que aponta para um grande desmonte na educação pública.

Avesso à democracia e ao contraditório, Jair Bolsonaro - em viagem oficiosa aos Estados Unidos para oferecer à Petrobras a ExxonMobil - falou sobre as manifestações e afirmou, de forma desrespeitosa, que as pessoas que foram às ruas são “idiotas úteis”. A resposta veio de imediato. Os manifestantes puxaram grito de guerra contra o governo e produziram cartazes rebatendo Bolsonaro.

Mas esse clima de indignação deve continuar e as ruas precisam permanecer cheias para impedir que o governo Bolsonaro não leve o Brasil ao caos. A próxima grande manifestação está prevista par 14 de junho, contra todos os desmandos e, principalmente, contra a reforma da Previdência. 

Está cada vez mais claro que esse governo está a serviço do mercado e a reforma da Previdência, além de acabar com a aposentadoria do trabalhador, beneficia os bancos e os fundos de previdência privada. A matéria está sendo discutida em uma comissão especial da Câmara dos Deputados, com previsão de ser votada entre final de junho e início de julho.

“Temos pressa para barrar mais esse ataque à classe trabalhadora. Se a população não ocupar as ruas e obrigar o governo e o Congresso a desistir da reforma da Previdência, os brasileiros vão trabalhar até morrer, sem direito a gozar uma aposentadoria digna. É preciso parar esse governo. Todos às ruas no dia  14  de  junho, rumo  à greve geral!”, convoca o coordenador geral do Sindsep-PE, José Carlos Oliveira.

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