De amanhã até o próximo sábado, dia 13, o movimento sindical em Pernambuco estará voltado para o 14º congresso Estadual da CUT, que acontece no Centro de Formação e Lazer do Sindsprev, no bairro da Guabiraba, no Recife. Mais de 300 delegados devem participar do evento, sendo que 32 vão representar o Sindsep-PE. Com o tema Educação, Trabalho e Democracia - Direito não se reduz, se amplia, o congresso traz para o debate questões atuais e relevantes que afetam diretamente a classe trabalhadora.
O congresso acontece num momento propício para debater questões urgentes, como a terceirização e a ameaça à democracia. É em meio a uma pauta retrógada imposta pelo Congresso Nacional que os delegados vão se debruçar nesses quatro dias, com o desafio de aprovar, ao final, um plano de lutas que vai nortear a CUT Pernambuco nos próprios anos.
Logo na abertura do evento, às 19h de amanhã, o presidente da CUT Nacional, Vagner Freitas, fará uma análise de conjuntura. Ele estará ao lado do secretário geral da entidade, Sérgio Nobre. No decorrer da programação também estão previstas a participação de Carmem Foro e Jaci Afonso, respectivamente vice-presidenta e secretário de Organização Sindical da CUT Nacional.
O 14º Congresso Estadual da CUT vai homenagear o ex-deputado e ex-presidente da Fetape, Manoel Santos, falecido recentemente. Mané de Serra, como era conhecido, foi uma referência na luta dos trabalhadores rurais.
Uma das mesas prevista na programação do congresso é a que vai discutir paridade entre homens e mulheres na representação sindical. Também está no roteiro a eleição da nova direção da CUT Pernambuco, para o mandato 2015-2018. O atual presidente da entidade, Carlos Veras, deve ser reconduzido ao cargo, e o Sindsep-PE mantém sua representação.
O Sindsep vai para esse congresso com uma delegação bastante representativa. A expectativa é grande e a direção espera sair de lá com um plano de luta forte, consistente, que recoloque o movimento sindical na vanguarda da luta de classe no Brasil.
Diante de um cenário político e econômico conturbado, o momento é de fazer grandes mobilizações sociais em defesa da classe trabalhadora e da democracia.