Este website utiliza cookies
Utilizamos cookies para melhorar a sua experiência, otimizar as funcionalidades do site e obter estatísticas de visita. Saiba mais
SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO
(81) 3131.6350 - sindsep@sindsep-pe.com.br
Publicado: 12/05/2025
As servidoras e servidores federais pernambucanos do Ministério da Cultura e suas vinculadas (Iphan e Ibram), em greve desde o último dia 29 de abril, irão promover um café da manhã nesta terça-feira (13), a partir das 9h, na sede do Iphan (Rua Floriano Peixoto, s/n – São José). A greve da categoria foi deflagrada em defesa do Plano de Carreira para os Cargos da Cultura (PCCult) e da valorização das políticas culturais no Brasil.
Durante o café da manhã, que contará com a presença da direção do Sindsep, serão repassados informes sobre a greve. Depois de servido o café, os grevistas irão discutir o relatório da reunião com o secretário de Gestão de Pessoas do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), José Celso Cardoso, que aconteceu na semana passada. No período da tarde, a categoria irá realizar o planejamento das atividades da semana.
O Ministério da Cultura tem enfrentado um processo contínuo de desvalorização de seus servidores, com cortes orçamentários e condições de trabalho cada vez mais difíceis. Essa situação resultou em uma queda significativa no número de servidores qualificados, o que compromete a execução das políticas culturais essenciais para o país.
Além disso, o Concurso Público Nacional Unificado (CNU) tem evidenciado o esvaziamento da instituição, com 40% dos servidores do MinC prestando as provas. Só o Iphan perdeu 191 servidores, mesmo com 422 vagas abertas que não foram preenchidas devido à falta de atratividade nas condições de trabalho.
A greve foi aprovada e motivada pela necessidade urgente de abertura de mesa de negociação para a aprovação do Plano de Carreira para os servidores. Há uma proposta que foi desenvolvida pelo próprio Ministério da Cultura e protocolada junto ao MGI.
Este plano, construído de acordo com as próprias diretrizes do Ministério da Gestão e Inovação, visa a reestruturação das condições de trabalho e a valorização dos servidores, sendo crucial para a manutenção das políticas culturais no Brasil. O impacto financeiro estimado da proposta é mínimo, com um custo de apenas 0,09% sobre a folha de pagamento do Executivo Federal em 2025 e 0,12% em 2026.
Os servidores pedem, portanto, que o processo administrativo seja tratado com urgência e o MGI faça a abertura da mesa de negociações para aprovação imediata do Plano de Cargos e Carreiras.
A greve, como último recurso diante da falta de resposta do MGI, foi o único meio encontrado pelos servidores para evitar o colapso da cultura e o esvaziamento do seu quadro de servidores. A abertura de uma mesa de negociação é fundamental para garantir a manutenção das políticas culturais e a preservação do patrimônio cultural, histórico e artístico de Pernambuco e do Brasil. É greve porque é grave!
O que está em risco:
Reivindicações: