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Empregados analisam proposta da Ebserh para Acordo Coletivo de Trabalho


Caso a categoria concorde com o que foi apresentado, o novo ACT entra em vigor. Do contrário, os trabalhadores podem optar pelo dissídio coletivo. O Sindsep-PE irá realizar assembleias nestas quarta e quinta-feira, no Hospital das Clínicas.

Publicado: 01/10/2019


Os empregados da Ebserh têm até esta quinta-feira (03) para definir se aceitam as propostas feitas pela empresa na última audiência de mediação, realizada no final de setembro. As propostas são referentes ao Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2019/2020, que está sendo negociado desde o último mês de fevereiro. 

Caso a categoria concorde com o que foi apresentado, o novo ACT entra em vigor. Do contrário, os trabalhadores podem optar pelo dissídio coletivo. Nesse caso, o atual ACT teria prorrogação até o julgamento, condicionada à não realização de greve dos trabalhadores. O Sindsep-PE irá realizar assembleias nestas quarta e quinta-feira, no Hospital das Clínicas.  

Na última audiência de mediação, conduzida pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), a empresa ofereceu um reajuste de 70% do INPC (, acumulado no período de 1º/03/2018 a 28/02/2019. O reajuste incidiria sobre os salários e vantagens de natureza salarial, excluídos da incidência os benefícios de assistência médica e odontológica, auxílio pré-escolar, auxílio alimentação e auxílio à pessoa com deficiência.  

A empresa sugeriu ainda a manutenção da Cláusula 15ª do atual ACT, referente às compensações por trabalho em dia não útil, alterando-se os direitos de acompanhamento de familiares e de abono de faltas. A Cláusula 18ª ficaria alterada para que a licença para acompanhar familiar fique restrita aos casos de urgência e emergência, para os empregados que cumprem jornada especial. No que se refere à Cláusula 16ª, referente ao abono de faltas, ela seria alterada de modo a garantir um dia mensal no lugar de dois como é hoje.

Os trabalhadores da Ebserh reivindicam a implantação do quinquênio, do auxílio acidentário, adicional noturno de 50%, participação da empresa em 50% da assistência médica e odontológica, auxílio transporte, manutenção das cláusulas sociais do ACT anterior e 15 minutos de descanso dentro da hora de jornada.

“Esse é um momento difícil porque as duas possibilidades (aceitar as propostas ou encaminhar o dissídio)  ocasionam perdas aos trabalhadores. Porém essa situação não é nenhuma surpresa, diante de um governo que não está nem um pouco preocupado com os trabalhadores. Por isso, mais do que nunca, precisamos nos organizar coletivamente para a luta”, comentou a diretora do Sindsep e trabalhadora da Ebserh, Gislaine Fernandes.   
 

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