Encontro reúne representação dos trabalhadores e trabalhadoras das estatais e empresas públicas

O Encontro das Entidades Representativas de Trabalhadores e Trabalhadoras das Estatais e Empresas Públicas, que aconteceu entre essa terça-feira (26) e quarta (27), em Brasília, resultou na criação do Coletivo de Empresas Públicas da Central Única dos Trabalhadores (CUT).

O evento foi realizado com a presença do presidente da CUT, Sérgio Nobre, do secretário-geral da Condsef/Fenadsef, Sérgio Ronaldo, do diretor da Central e da Condsef/Fenadsef, Pedro Armengol, além de outras lideranças sindicais de várias estatais e empresas públicas brasileiras. Aqui em Pernambuco, o Sindsep representa as trabalhadoras e trabalhadores da Ebserh, Conab e Hemobrás.

O Coletivo das Empresas Públicas da CUT será formado por representantes de todas as estatais. A primeira reunião do grupo acontecerá no próximo dia 12 de dezembro. Na ocasião, haverá um debate para definição de como funcionará o Coletivo, além do levantamento dos problemas das empresas e demandas da categoria.  

"A ideia do Coletivo foi a de criar uma organicidade maior para solucionar as questões ligadas às estatais, uma vez que todas enfrentam problemas comuns. A partir deste Coletivo teremos uma articulação maior entre as trabalhadoras e trabalhadores e suas entidades representativas. Desta forma, haverá uma atuação em conjunto e mais fortalecida em defesa dos interesses da categoria", destacou o diretor do CUT e da Condsef/Fenadsef, Pedro Armengol. 

Além da criação do Coletivo, o Encontro das Entidades debateu outras estratégias para melhorar o diálogo das estatais com o governo federal, tendo em vista as dificuldades encontradas pela categoria nos processos de negociação de acordos coletivos. 

Foram realizados debates sobre as atuais dificuldades e perspectivas futuras do movimento sindical para fazer avançar a pauta das trabalhadoras e trabalhadores dos diversos segmentos do setor público e estatal. Também foram abordados temas como a defesa da democracia, os processos de negociação com o governo federal e outros métodos de fortalecimento das empresas estatais e dos direitos dos trabalhadores.

O presidente nacional da CUT, Sérgio Nobre, analisou a atual conjuntura e defendeu o projeto de reforma sindical para garantir sindicatos fortes, atuantes e representativos frente às mudanças no mundo do trabalho.