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Especial GGN: Terras Raras, A Nova Fronteira da Reindustrialização Brasileira


Oportunidade está em dominar a cadeia produtiva: da separação ao produto final, passando por ímãs, motores, catalisadores, sensores

Publicado: 13/10/2025

Do GGN

O Brasil está diante de uma nova janela histórica — talvez a mais estratégica desde a descoberta do pré-sal. Com cerca de 23% das reservas mundiais estimadas de terras raras, o país tem em mãos um ativo geopolítico e tecnológico capaz de reposicioná-lo como potência industrial verde no século XXI.

A recente decisão da China de restringir exportações aos Estados Unidos reacende o interesse global por fontes alternativas. Nesse contexto, o gesto de aproximação entre Donald Trump e o governo Lula ganha contornos claros: garantir acesso às terras raras brasileiras.

Mas o desafio não é apenas geológico — é político, tecnológico e institucional. O Brasil precisa evitar repetir o ciclo colonial de extração e fuga de valor. A oportunidade está em dominar toda a cadeia produtiva: da separação ao produto final, passando por ímãs, motores, catalisadores, sensores e reciclagem.

Esta série apresenta um plano estratégico para transformar o potencial mineral em soberania industrial, com protagonismo das PMEs, atração de capital estrangeiro sob controle nacional e estímulo à inovação em setores críticos como mobilidade elétrica, saúde, defesa e cultura tecnológica.

As possibilidades trazidas pelas terras raras são grandiosas que, se o país jogar fora a oportunidade, não haverá perdão para os responsáveis.

Resumo Executivo:

  • O Brasil possui uma das maiores reservas de terras raras do mundo, mas ainda não domina sua cadeia produtiva.
  • A série propõe uma Política Nacional de Terras Raras (PNTR) com foco em industrialização, soberania tecnológica e sustentabilidade.
  • São identificados sete eixos industriais estratégicos, com destaque para eletromobilidade, eletrônicos, saúde, defesa e reciclagem.
  • As PMEs são colocadas no centro da estratégia, com instrumentos específicos de crédito, inovação e certificação.
  • A entrada de capital estrangeiro é estruturada em cinco zonas seguras, com cláusulas de controle nacional, transferência de tecnologia e reinvestimento obrigatório.
  • A proposta inclui mecanismos jurídicos, financeiros e diplomáticos para garantir que o Brasil agregue valor e não apenas exporte minério.
  • O objetivo é transformar as terras raras em vetor de reindustrialização verde, geração de empregos qualificados e inserção soberana na nova economia global.

     


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