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Estudantes e trabalhadores promovem ato na Esplanada


A capital Federal foi escolhida como palco das manifestações por ser onde fica o Congresso Nacional que está votando a PEC da reforma da Previdência

Publicado: 12/07/2019

Na manhã desta sexta-feira (12), milhares de estudantes, professores e representantes sindicais ocuparam Brasília-DF, no ato nacional contra o desmonte da Previdência e Educação. O ato, foi coordenado pela União Nacional dos Estudantes (UNE) e centrais sindicais.

Os manifestantes se concentraram em frente ao Museu Nacional e saíram em passeata ocupando a Esplanada dos Ministérios. A capital Federal foi escolhida como palco das manifestações por ser onde fica o Congresso Nacional que está votando a Proposta de Emenda Constitucional (PEC 006/2019), da reforma da Previdência.

A luta dos estudantes e trabalhadores é contra o desmonte no serviço público, educação e emprego que vem ocorrendo no atual governo do presidente Jair Bolsonaro. Os participantes lutam contra o fim da aposentadoria pública, pela educação pública de qualidade e por empregos.   

A PEC 006/2019, da reforma da Previdência do governo Jair Bolsonaro, que acaba com a aposentadoria afetando a vida e o trabalho de milhões de brasileiros, foi aprovada, em 1º turno, na madrugada da última quarta-feira (10). Às vésperas da votação, o presidente Jair Bolsonaro liberou emendas no valor de 2,5 bilhões de reais aos deputados federais, numa manobra descarada da compra dos votos dos parlamentares para votarem a favor da reforma. Ele também ofertou cargos no primeiro e segundo escalão do governo. Essas manobras desmascararam o presidente por completo. Isso porque Bolsonaro havia afirmado, por diversas vezes, durante a campanha, que não usaria desses expedientes para aprovar projetos. 

Apesar da aprovalção folgada na Câmara, foram  379 votos contra 113, a PEC ainda passará por uma segunda votação na Casa e, em seguida, seguirá para o Senado Federal. No Senado, a proposta de Bolsonaro também precisa da maioria dos votos dos parlamentares, em dois turnos. 

“Eles alegam que a Previdência pública está deficitária, mas com esse projeto ela será destruída. Poucos trabalhadores irão querer contribuir com algo que não poderão usufluir no fututo e a tendência será a de esvaziamento dos recursos. Não podemos aceitar uma proposta estapafúrdia como essa”, comentou o coordenador geral do Sindsep-PE, José carlos de Oliveira. 

Em breve, as centrais sindicais irão se reunir para definir novas mobilizações. Fique de olho nos nossos informativos e redes sociais e se integre a luta. 
 

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