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SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO
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Publicado: 23/02/2024
Escrito por: Rede Brasil Atual
Tânia Rêgo/Agência Brasil
São Paulo – O Exército já toma providências para preparar alojamento no Comando Militar do Planalto para receber militares investigados pela Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado. As instalações passaram por melhorias em meio aos preparativos para o depoimento do ex-presidente Jair Bolsonaro, ex-ministros e militares nesta quinta-feira (22), segundo informações da coluna Radar, da revista Veja.
Há a possibilidade de os militares de alta patente investigados serem presos. Como capitão reformado do Exército, Bolsonaro pode optar por ficar em uma unidade militar caso seja detido. O Exército já passou por processo semelhante há meses, quando preparou celas às pressas para receber o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.
“A gente precisa se preparar. Pela antiguidade da pessoa presa, é preciso que a gente tenha uma estrutura melhor, até porque sofremos inspeção do STF, logo após as prisões”, disse à Veja uma fonte do Exército. Entre os militares, o termo “antiguidade” é referente a oficiais de alta patente.
Os depoimentos de hoje fazem parte da operação Tempus Veritatis, deflagrada no dia 8 para apurar a disseminação de mentiras sobre o sistema eletrônico de votação e a tentativa de abolição do Estado democrático de direito, por meio de um golpe de Estado. Todos os investigados depõem ao mesmo tempo à PF. Trata-se de estratégia para evitar que os depoentes combinem a versão.
Além de Bolsonaro, são ouvidos ex-ministros – os generais Augusto Heleno e Braga Netto, Anderson Torres, Mário Fernandes e Paulo Sérgio Nogueira. Assim como o ex-assessor Tércio Arnaud e os militares Marcelo Costa Câmara, Almir Garnier, Cleverson Ney Magalhães, Bernardo Ferreira de Araújo Júnior e Ronald Ferreira de Araújo Junior. O presidente do PL (partido ao qual Bolsonaro é filiado), Valdemar Costa Neto, também depõe.