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Fórum de entidades reúne antes de audiência com ministro Nelson Barbosa


O fórum de entidades nacionais – que representa mais de 1,5 milhão de servidores federais do Executivo, Legislativo e Judiciário – se reuniu nesta quinta-feira que antecede a audiência convocada pelo ministro do Planejamento, Nelson Barbosa. Além de debater a conjuntura, o fórum composto por 31 entidades, incluindo a Condsef, dialogou sobre as prioridades que serão discutidas nesse primeiro encontro oficial entre o novo ministro do Planejamento e os representantes do conjunto dos servidores federais

Publicado: 20/03/2015

O fórum de entidades nacionais – que representa mais de 1,5 milhão de servidores federais do Executivo, Legislativo e Judiciário – se reuniu nesta quinta-feira que antecede a audiência convocada pelo ministro do Planejamento, Nelson Barbosa. Além de debater a conjuntura, o fórum composto por 31 entidades, incluindo a Condsef, dialogou sobre as prioridades que serão discutidas nesse primeiro encontro oficial entre o novo ministro do Planejamento e os representantes do conjunto dos servidores federais. A Condsef participa da audiência com o secretário-geral, Sérgio Ronaldo da Silva, e o diretor Josemilton Costa. O objetivo é colocar em pauta os eixos centrais que compõem a Campanha Salarial Unificada 2015 dos federais. A pauta já foi protocolada junto ao Planejamento.
 
Há uma preocupação de que os discursos de diálogo aberto que deram o tom no início do segundo mandato do governo Dilma Rousseff não acompanhem a prática das ações adotadas pela equipe de governo. Muitas dúvidas acompanham os servidores. O perigo de novamente serem elencados como responsáveis pelo desequilíbrio da balança comercial brasileira já mobiliza a categoria. Há tempos os servidores esperam investimentos adequados no setor público que garantam serviços de qualidade para a população cada vez mais sobretaxada com aumento de impostos. Essa responsabilidade, além de uma série de termos e compromissos assumidos com a categoria, será cobrada do governo.
 
Um dos eixos principais da campanha dos federais envolve a luta por uma política salarial permanente com correção das distorções e reposição de perdas inflacionárias. Seguindo levantamentos e estudos técnicos, incluindo um feito pela subseção do Dieese na Condsef, o fórum dos federais irá buscar junto ao governo um índice linear de reajuste de 27,3%. Esse percentual tem como ponto de partida o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de agosto de 2010 a julho de 2016 que gira em torno de 44%, já descontados os 15,8% concedidos pelo governo em três parcelas (2013, 2014, 2015).
 
Benefícios entre prioridades – Entre os destaques da campanha salarial 2015 segue ainda a luta pela isonomia dos benefícios concedidos aos servidores dos Três Poderes que incluem auxílio-alimentação, creche, plano de saúde e outros. Data base em 1º de maio; paridade entre ativos, aposentados e pensionistas; retirada de projetos que atacam direitos e aprovação imediata de propostas de interesse dos servidores no Congresso Nacional completam os eixos centrais da campanha.
 
A campanha unificada envolve muitos outros eixos de luta que vão ser defendidos ao longo do ano como a melhoria dos serviços públicos com realização de concurso público para reposição da força de trabalho no setor; a aprovação da PEC 555 que extingue cobrança previdenciária dos aposentados; revogação das MP´s 664 e 665 e outras que retiram direitos dos trabalhadores; transposição dos anistiados para o Regime Jurídico Único; campanha pela liberdade de organização sindical nos locais de trabalho; política adequada de saúde do servidor e combate ao assédio moral e às opressões; readmissão dos temporários demitidos na greve do IBGE; regulação da jornada de trabalho de 30 horas no serviço público sem redução salarial, para citar alguns. Continua permanente e em destaque a luta pela regulamentação da negociação coletiva no setor público.
 
Num contexto de disposição para o diálogo somado a incertezas no campo econômico, a Condsef reforça que é preciso conduzir o ano com muita mobilização e seguir atentos para que as palavras ditas, inclusive pela presidente Dilma, conduzam efetivas mudanças e melhorias que todos os trabalhadores exigem e anseiam há tempos.


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