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Publicado: 12/06/2015
O Sindsep-PE participou ontem (11/06) do II Fórum Intersetorial de Saúde do Trabalhador da I Regional de Saúde do Estado de Pernambuco (I Geres). “Nós queremos diminuir as subnotificações dos acidentes de trabalho. Com indicadores mais precisos podemos visualizar e planejar melhor as políticas públicas”, explica Aline Gurgel, gerente estadual de Atenção à Saúde do Trabalhador.
O evento aconteceu na sede do Sindsprev, na Boa Vista, e reuniu aproximadamente cem pessoas que atuam na vigilância à saúde do trabalhador, controle social e sindicatos. A ideia foi capacitar esses atores e assim estruturar ações de vigilância. Para Djane Luiza, da I Geres, o fórum foi bastante produtivo e o próximo passo será eleger nova temática e, assim, dar continuidade ao evento. Ela conta que o primeiro fórum foi realizado para acolher os profissionais e mostrar a importância da vigilância à saúde do trabalhador.
Djane explica que todos os casos de acidentes de trabalho devem ser notificados. Mas, infelizmente, as empresas privadas encontram uma forma de burlar a lei. Em Suape, por exemplo, o estaleiro contratou um famoso plano de saúde que instalou no local uma unidade de atenção à saúde do trabalhador. Quando um acidente acontece, os trabalhadores vão para lá e não para o Sistema Único de Saúde (SUS). Com isso, os casos acabam não sendo notificados.
O SUS possui os Centros de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerests). Em Pernambuco existem oito centro, nos municípios de Jaboatão, Recife, Caruaru, Palmares, Goiana, Petrolina, Ouricuri e Cabo de Santo Agostinho. Eles ficam sob a gestão do estados e dos municípios sedes e são apoio matricial para qualificar esses atores na implementaçaõ das políticas públicas e promover as ações de vigilância à saúde do trabalhador. Com a subnotificação dos casos fica difícil implementar mecanismo de controle.
Lindinere Ferreira, servidora do Ministério da Saúde e diretora do Sindsep-PE, participou do segundo fórum falou da importância do evento. “Precisamos construir estratégias para diminuir os casos de acidentes e doenças que acometem o mundo do trabalho”.
Ela conta que o servidor federal possui o Sistema Integrado de Atenção à Saúde do Trabalhador (Siass), criado em 2008. Ele é um avanço, mas ainda não atende as demandas do funcionalismo. “Infelizmente por falta de implementação de políticas públicas na área, muitos servidores adoecem e morrem. Lindinere acredita que a falta de exames periódicos e da notificação das doenças e acidentes relacionados ao processo de trabalho desses servidores dificulta o diagnóstico de morbimortalidade no serviço público federal. Ela observa que no setor existe um nível de absenteísmo grande e de distúrbios de ordem psicológica”, explica a diretora do Sindsep-PE.
“Precisamos nos apropriar mais do Siass e como instrumento de promoção à saúde do servidor. Precisamos também participar mais do controle social, através dos conselhos de saúde”, lembra Lindinere.
O evento aconteceu na sede do Sindsprev, na Boa Vista, e reuniu aproximadamente cem pessoas que atuam na vigilância à saúde do trabalhador, controle social e sindicatos. A ideia foi capacitar esses atores e assim estruturar ações de vigilância. Para Djane Luiza, da I Geres, o fórum foi bastante produtivo e o próximo passo será eleger nova temática e, assim, dar continuidade ao evento. Ela conta que o primeiro fórum foi realizado para acolher os profissionais e mostrar a importância da vigilância à saúde do trabalhador.
Djane explica que todos os casos de acidentes de trabalho devem ser notificados. Mas, infelizmente, as empresas privadas encontram uma forma de burlar a lei. Em Suape, por exemplo, o estaleiro contratou um famoso plano de saúde que instalou no local uma unidade de atenção à saúde do trabalhador. Quando um acidente acontece, os trabalhadores vão para lá e não para o Sistema Único de Saúde (SUS). Com isso, os casos acabam não sendo notificados.
O SUS possui os Centros de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerests). Em Pernambuco existem oito centro, nos municípios de Jaboatão, Recife, Caruaru, Palmares, Goiana, Petrolina, Ouricuri e Cabo de Santo Agostinho. Eles ficam sob a gestão do estados e dos municípios sedes e são apoio matricial para qualificar esses atores na implementaçaõ das políticas públicas e promover as ações de vigilância à saúde do trabalhador. Com a subnotificação dos casos fica difícil implementar mecanismo de controle.
Lindinere Ferreira, servidora do Ministério da Saúde e diretora do Sindsep-PE, participou do segundo fórum falou da importância do evento. “Precisamos construir estratégias para diminuir os casos de acidentes e doenças que acometem o mundo do trabalho”.
Ela conta que o servidor federal possui o Sistema Integrado de Atenção à Saúde do Trabalhador (Siass), criado em 2008. Ele é um avanço, mas ainda não atende as demandas do funcionalismo. “Infelizmente por falta de implementação de políticas públicas na área, muitos servidores adoecem e morrem. Lindinere acredita que a falta de exames periódicos e da notificação das doenças e acidentes relacionados ao processo de trabalho desses servidores dificulta o diagnóstico de morbimortalidade no serviço público federal. Ela observa que no setor existe um nível de absenteísmo grande e de distúrbios de ordem psicológica”, explica a diretora do Sindsep-PE.
“Precisamos nos apropriar mais do Siass e como instrumento de promoção à saúde do servidor. Precisamos também participar mais do controle social, através dos conselhos de saúde”, lembra Lindinere.
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