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SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO
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Publicado: 06/10/2015
Desde a campanha para presidência da República de 2014, a mais sórdida desde a redemocratização, o Brasil enfrenta uma das piores crises das últimas décadas: política, econômica e social. A onda conservadora, oportunizada pela situação da crise e potencializada pelo Congresso mais conservador desde 64, avança pelas ruas e especialmente nas redes sociais. O ódio, o discurso homofóbico, machista, xenófobo e racista ultrapassam o limite da discussão.
Em contraponto ao avanço do pensamento reacionário, os movimentos sociais brasileiros vêm se reunindo em frentes de esquerda. Depois da Frente Brasil Popular, surge uma nova mobilização. A nova Frente Povo Sem Medo será lançada no próximo dia 8 de outubro, em São Paulo, no Clube Transmontano, sairá às ruas contra a ofensiva da direita, pelas reformas populares e contra a atual política econômica. A nova frente será formada por centrais sindicais, movimentos sociais, estudantil como MTST, CUT, CTB, UNE, e entre outros.
A reação raivosa dos conservadores com o apoio da grande mídia, estimulada por aqueles que perderam a eleição, que tentam o golpe e trabalham pelo fim das políticas progressistas, como a aprovação de leis que regulamentam os direitos das empregadas domésticas e a valorização do salário mínimo, gerou uma onda de intolerância e ódio que vem contaminando até as classes C e D, as mais beneficiadas nos 13 anos de governo Dilma e Lula.
A reação da presidenta Dilma a esse cenário foi montar uma equipe econômica mais ligada aos neoliberais que, antes mesmo de assumir o posto, já anunciou medidas como as MPs 664 e 665, que dificulta o acesso a benefícios como seguro desemprego e abono salarial. Este ano, o ajuste fiscal continuou atingindo o bolso dos trabalhadores. A meta é cortar despesas do governo e elevar a arrecadação.
Diante desse cenário, movimentos sociais organizados que representam a sociedade brasileira se unem em defesa da democracia, para enfrentar o conservadorismo e defender as conquistas sociais que transformou para melhor a vida das pessoas.
A Frente Povo Sem Medo nasce em um momento de grandes embates e com a responsabilidade de fazer avançar soluções populares para a encruzilhada em que o Brasil se encontra.
Para o presidente da CUT, Vagner Freitas, em momentos de disputa acirrada como o atual, é fundamental construir a unidade da esquerda brasileira. “A única alternativa que existe de poder e comando é a unidade e organização da esquerda para o enfrentamento com a direita”, destaca o presidente.
A CUT apoia, coordena e participa no momento das duas frentes que atuam em defesa da classe trabalhadora e de toda a sociedade brasileira. A Central é proponente da Frente Brasil Popular, que inclui movimentos sindical e social, partidos políticos e outras instituições de esquerda (clique AQUI para ler o manifesto), criada no início de setembro em Belo Horizonte (MG), e também participará da Frente Povo Sem Medo, organizada somente pelos movimentos sindical e social (clique para ler o manifesto). Além da CUT, outras entidades estão nas duas frentes, entre elas, UNE e CTB.
Atos do dia 3
No próximo sábado, dia 3, a Frente Brasil Popular, formada por centrais sindicais, movimentos sociais e populares (CUT, CTB, MST e UNE, entre outros), além de movimentos populares (CMP, MMM, Conan e Conem), realiza o Dia Nacional em Defesa da Democracia, da Petrobrás e Contra o Ajuste Fiscal. Em São Paulo, a manifestação se concentrará na Avenida Paulista às 14h e de lá seguirá até a Praça da Sé.
Segundo o presidente, as duas frentes deverão ter lutas integradas e calendário conjunto. A unidade, diz Vagner, se constrói na luta.