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Fundaj corre sério risco de privatização


A atual gestão da instituição, presidida por Antônio Campos, está elaborando um projeto para transformar os dois cinemas da Fundação, o Museu do Homem do Nordeste, o engenho e a editora Massangana em Organizações Sociais

Publicado: 30/09/2019

O futuro da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), com 70 anos de relevantes serviços prestados ao Brasil, corre grande risco nas mãos do governo Jair Bolsonaro (PSL). É que a atual gestão da instituição, presidida por Antônio Campos, está elaborando um projeto para transformar os dois cinemas da Fundação, o Museu do Homem do Nordeste, o engenho e a editora Massangana em Organizações Sociais (OS). 

Caso isso se concretize, a Fundaj deixará de ser uma instituição pública para ser uma entidade privada. Desta forma, o governo segue a cartilha liberal de privatização e aparelhamento dos órgãos públicos. 

O projeto também prevê a inserção da Fundação no programa Future-se, do Ministério da Educação. O programa, como todos sabem, também prevê a privatização do ensino público superior e técnico por meio de Organizações Sociais (OS) financiadas por fundos privados de investimento, com o “repasse de recursos orçamentários e permissão de uso de bens públicos” cedidos pela União.

Para o servidor da Fundaj, o cientista político Túlio Velho Barreto, diante da amplitude do projeto, caso seja implementada, a iniciativa seria irreversível com grande prejuízo para o patrimônio público. “Reconheço que a Fundaj vive tempos inéditos e muito difíceis desde 2016”, destacou. 
 

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