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Governo Bolsonaro continua conivente com a destruição do meio ambiente


Apenas no mês de abril, foram desmatados 1.012,5 km², em um aumento de 74,5% em relação a 2021

Publicado: 09/05/2022


De recorde negativo em recorde negativo, o governo Jair Bolsonaro vai promovendo a destruição do Meio Ambiente brasileiro. A Amazônia Legal voltou a ter altos níveis de alertas de desmatamento em abril deste ano. O Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe) constatou o pior índice para o mês na história do monitoramento, que começou em 2015 e passou a registrar dados do primeiro semestre a partir de 2016. Ou seja, o bioma amazônico encontra-se sob ataque cerrado.

Apenas no mês de abril, foram desmatados 1.012,5 km², em um aumento de 74,5% em relação a 2021. Em março deste ano, foram contabilizados 312,23 km². No acumulado anual até o momento, unindo dados de janeiro a abril, o total de desmatamento em 2022 chega a 1.953,84 km². E isto tudo porque o presidente Bolsonaro e seus indicados são coniventes, quando não cúmplices, do processo de desmatamento no país.  

O presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Eduardo Bim, disse em palestra realizada em 19 de abril deste ano que é “um psicopata” e “não tá nem aí” para reportagens de jornais que denunciam as irregularidades do governo relacionadas a área ambiental. 

Eduardo Bim foi o mesmo que o STF afastou por 90 dias, em 2021, por suspeita de envolvimento em contrabando de madeira. A suspeita está relacionada à operação Akuandaba, que também envolveu o ex-ministro Ricardo Salles, exonerado do Ministério do Meio Ambiente semanas depois da deflagração.

Durante o evento, Bim ainda criticou os funcionários do Ibama. Na verdade, Eduardo assumiu a presidência do órgão tendo como missão desconstruir todas as políticas ambientais promovidas pelo Ibama. É dessa forma que tem funcionado todo o governo Bolsonaro. Os órgãos que deveriam promover políticas públicas estão desconstruindo essas políticas. E Eduardo Bim tem encontrado alguns entraves justamente por causa dos servidores públicos preocupados em preservar o meio ambiente do país. 

“O Brasil está vivenciando um período muito triste de desordem e regresso ao tempo em que não existiam políticas ambientais e os fazendeiros, madeireiros e mineiros podiam destruir tudo o que encontrassem pela frente. Precisamos recolocar esse país no caminho de um desenvolvimento sustentável com muito respeito ao meio ambiente. Mas enquanto Bolsonaro estiver no poder, isso será impossível”, comentou o diretor de Imprensa e servidor do Ibama, Eduardo Albuquerque.    
 

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