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SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO
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Publicado: 03/05/2024
As reuniões que ocorreram nessa terça-feira, 30, para discutir PGPE, PST, PECs e ATA, incluindo a reunião dessa quinta, 2, que tinha como pauta Incra e MDA, mostraram que o direcionamento que o governo pretende dar às negociações da mesa apontam para um aprofundamento das distorções salariais no funcionalismo. A Condsef/Fenadsef destaca que esse cenário é totalmente incompatível com os compromissos que o próprio governo Lula assumiu ainda durante campanha presidencial.
Enquanto a média dos acordos firmados com as carreiras de servidores que possuem maiores patamares remuneratórios e menores perdas inflacionárias durante o período golpista Temer-Bolsonaro ultrapassa 20% em muitos casos, o governo apresentou índices ao redor de 10% para os servidores que recebem as remunerações mais baixas do funcionalismo. Vale lembrar que esses setores também tiveram maiores perdas durante o período golpista.
A proposta que está sendo apresentada a todas as carreiras a partir de agora é a mesma, inclusive apresentada aos servidores da educação, categoria em greve desde o mês passado: reajuste para os servidores de nível intermediário e superior de 9% em janeiro de 2025 e 3,5% em maio de 2026. Já os servidores de nível auxiliar receberiam apenas 9%, divididos em duas parcelas de 4,5% para janeiro/2025 e maio/2026. As propostas se estendem aos servidores aposentados e aos pensionistas. Por isso, a Condsef/Fenadsef reforça que a unidade entre ativos, aposentados e pensionistas será fundamental durante o processo de negociações das mesas temporárias e específicas.
Na reunião do Incra e MDA a proposta foi exatamente a mesma apresentada ao PGPE, PST, PECs e ATA e que já havia sido apresentada aos servidores da educação, em greve deste o mês passado. "Não é possível que o governo tenha apenas uma proposta 'control c control v' para nos apresentar. O que os servidores esperam e vão cobrar é uma negociação efetiva que envolva de fato a reestruturação das carreiras do Executivo", reforçou Sérgio Ronaldo da Silva, secretário-geral da Condsef/Fenadsef.
À medida que as propostas forem formalizadas pelo MGI elas vão ser remetidas a assembleias por local de trabalho em todo o Brasil. Entidades filiadas à Condsef/Fenadsef devem debater com a maioria do funcionalismo essas propostas para que uma resposta das categorias seja apresentada ao governo. Nessa sexta, 3, a Confederação realiza mais uma reunião do seu Conselho Deliberativo de Entidades (CDE), onde esse cenário e as reações a ele estarão em pauta.