Hora de decidir o que queremos para Pernambuco e para o Brasil

É chegada a hora de votar, de escolher o que queremos para o Brasil e para Pernambuco. No próximo domingo, dia 5 de outubro, quase 143 milhões de brasileiros deverão ir às urnas decidir o destino do país e de seus estados. Em Pernambuco são 6.356.307 eleitores.        

O momento é de grande responsabilidade. O eleitor não pode se deixar levar por falsas promessas, nem transformar seu voto em mercadoria. O voto não tem preço, é invendável. O voto é o maior instrumento de cidadania que uma pessoa pode ter. É o passaporte individual e intransferível que cada um tem de decidir o que quer para a coletividade, para a sua vida, da sua família, da sua comunidade, da sua cidade, do seu estado, do seu país.

A representatividade política que temos no Brasil nada mais é que o retrato fiel do eleitorado. A qualidade (ou falta de) e o comprometimento (ou falta de) dos nossos senadores, deputados federais e estaduais, presidente da República e governador são o espelho do povo brasileiro. Eles só estão nesses espaços porque os elegemos. Entende agora o tamanho da nossa responsabilidade? Somos nós mesmos os grandes e únicos responsáveis pelo país que temos. Então, se estamos insatisfeitos, a hora de mudar é agora.

É preciso pensar bem antes de dar o voto a quem não nos representa e a quem vai nos representar nos próximos quatros anos (no caso de senador, oito anos). Precisamos manter os bons políticos e extirpar aqueles que não têm compromisso com o povo que o elegeu. Temos que refletir, analisar e eleger aqueles que estão do lado da população de baixa renda, dos trabalhadores, das mulheres, dos negros, dos homossexuais, dos índios, das chamadas minorias. Eleger aqueles que querem mais e suas ações são no sentido de transformar o Brasil num país mais justo, onde pobres possam ter oportunidades antes exclusivas dos ricos.

O Brasil clama por justiça social, por igualdade de direitos e oportunidades. E isso só é possível se elegermos pessoas comprometidas com esse ideal. Queremos um país mais fraterno, mais humano, mais democrático, mais justo. Temos que olhar o passado para definirmos o futuro, lembrar como era o Brasil antes e como está agora. Manter o que é bom e melhorar o que está ruim. Neste domingo, teremos uma grande chance de fazer do Brasil o país que queremos. A decisão está em cada um de nós.