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Israel deporta para Jordânia 13 brasileiros sequestrados durante missão humanitária pró-Gaza


Além dos 13 brasileiros, outros 118 ativistas da flotilha também foram deportados de Israel nesta terça-feira (7)

Publicado: 07/10/2025

Do Brasil de Fato

Os 13 brasileiros que estavam a bordo de embarcações da Flotilha Global Sumud, interceptadas por Israel, foram deportados e se encontram agora na Jordânia. As embarcações foram sequestradas por forças israelenses a cerca de 120 quilômetros da costa da Faixa de Gaza, enquanto tentavam romper o bloqueio marítimo do território, na semana passada. 

Os ativistas da flotilha foram libertados após negociações conduzidas pelo governo brasileiro por meio da Embaixada em Israel. Eles foram recebidos por diplomatas brasileiros em Tel Aviv e Amã e estão a caminho da capital jordaniana em transporte fornecido pela Embaixada do Brasil.

Em nota, o governo brasileiro afirmou que a flotilha “tinha caráter pacífico e tentava levar ajuda humanitária à Faixa de Gaza quando foi interceptada em águas internacionais por forças militares do Estado de Israel”. Também condenou a medida e convidou “a comunidade internacional a exigir de Israel a cessação do bloqueio à Gaza, por constituir grave violação ao direito internacional humanitário”.

Além dos 13 brasileiros, outros 118 ativistas da flotilha também foram deportados de Israel nesta terça-feira (7). No total, a missão era formada cerca de 40 embarcações e 420 ativistas de diferentes nacionalidades. Todos estavam sendo mantidos no centro de detenção em Ketziot, no deserto de Negev.

Outro brasileiro, Nicolas Calabrese, foi deportado no final de semana e chegou ao Rio de Janeiro na noite desta segunda-feira (6). Ele foi levado para a Turquia, com os custos pagos pelo consulado italiano em Israel, e seguiu para Portugal. De lá, Calabrese continuou a viagem para o Brasil.  

Entre os brasileiros deportados, estão: deputada federal Luizianne Lins (PT-CE), Thiago Ávila, membro e organizador da flotilha; Mariana Conti, vereadora de Campinas pelo Psol; Gabi Tolotti, presidente do Psol-RS; Bruno Gilga, trabalhador da USP e ativista da CSP-Conlutas; Lisiane Proença, comunicadora popular; Magno Costa, diretor do SINTUSP; Ariadne Telles, advogada popular e militante da luta pela terra na Amazônia; Mansur Peixoto, criador do projeto História Islâmica; Mohamad El Kadri, presidente do Fórum Latino Palestino e coordenador da Frente Palestina de São Paulo; e Lucas Gusmão, ativista internacionalista.



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