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Lockdown nacional teve atos de rua, atuação nas redes e live das centrais


Governadores irão entregar uma carta aos presidentes da Câmara e Senado, solicitando a volta do pagamento do Auxílio Emergencial de R$ 600 e programas para auxiliar as empresas a pagarem os salários de seus trabalhadores

Publicado: 24/03/2021
Escrito por: Ascom Sindsep-PE


No dia em que o Brasil ultrapassa as 300 mil mortes provocadas pela pandemia do novo coronavírus, graças à irresponsabilidade e desprezo pela vida do presidente Jair Bolsonaro, as centrais sindicais e as frentes Brasil Popular e Povo sem Medo promoveram o Dia Nacional de Luta em Defesa da Vida, da Vacina, do Emprego e do Auxílio Emergencial de R$ 600, com mobilizações em todo o país. Paralelamente, os representantes dos servidores públicos lançaram o Dia de Luta do Funcionalismo, pela defesa dos serviços públicos, contra a Reforma Administrativa e as privatizações.

Durante todo o dia, diversas categorias promoveram protestos e atos simbólicos em praças, terminais de ônibus, trem e metrô, com o uso de carros de som, audiências públicas, além de manifestações nas redes sociais. O Sindsep espalhou carros de som pelo Recife, que passaram pelos órgãos federais da base do Sindicato, lembrando que o governo Jair Bolsonaro aprovou o congelamento dos salários dos servidores pelos próximos 15 anos. 

Enquanto isso, em Brasília, representantes da Condsef/Fenadsef entregam um documento com reivindicações da categoria no Ministério da Economia. Entre as demandas que se encontram no documento, destinado ao ministro Paulo Guedes, está a reposição das perdas salariais acumuladas desde 2010. Hoje, os servidores federais têm um poder aquisitivo 46,2% menor do que naquele ano, segundo o Dieese.

No Recife, representantes dos trabalhadores se dirigiram até o Palácio do Governo e protocolaram um ofício para o governador, ratificando a necessidade de combate à pandemia do novo coronavírus, responsabilizando o governo Bolsonaro pela tragédia sanitária que assola o Brasil, declarando apoio ao impeachment do presidente, denunciando a superlotação dos hospitais de Pernambuco e cobrando um lockdown maior e mais rígido em Pernambuco. O ofício foi assinado pela CUT, CTB, Intersindical, Força Sindical, CSP-Conlutas, UGT, Frente Brasil Popular, Frente Povo Sem Medo e Campanha Fora Bolsonaro.  Em seguida, os trabalhadores realizaram um ato simbólico na frente da agência central dos Correios (Foto). 

Live das Centrais

A CUT Nacional promoveu a Live pela Vida, Vacina Para Todos Já e Auxílio Emergencial de R$ 600,00 com a participação dos presidentes das centrais sindicais Sérgio Nobre (CUT Brasil), Miguel Torres (Força Sindical), Adilson Araújo (CTB), Ricardo Patah (UGT), Antônio Neto (CSB), Álvaro Egea (NCST), além da governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, e do representante da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Ildeu de Castro Moreira. 

Na ocasião, Sérgio Nobre informou que a CUT e demais centrais já entraram em contato com a OMS, com os presidentes da Câmara Federal (Arthur Lira) e do Senado (Rodrigo Pacheco), além de governos de outros países, para denunciar o descaso com que o governo Bolsonaro tratou a pandemia desde a sua chegada ao Brasil, há mais de 12 meses. “A sociedade precisa refletir sobre o rumo errado deste país. Precisamos lutar para restabelecer a democracia, por meio de um governo que garanta emprego e melhoria da qualidade de vida para todos”,  destacou. 

Fátima Bezerra, que representou o Fórum Nacional dos Governadores pela Vida,  falou das dificuldades que os gestores estaduais estão tendo para lidar com o caos na saúde diante da falta de um planejamento do governo Jair Bolsonaro. 

“A nossa maior dificuldade para tomar medidas mais rígidas de quarentena, por um tempo mais longo, é porque o Governo Bolsonaro parou de pagar o Auxílio Emergencial para a população e encerrou os programas que davam apoio às empresas no último mês de dezembro! Isso é um absurdo. Agora oferece um Auxílio de R$ 150 e R$ 250 reais para a população. Não podemos aceitar esta desidratação. O nosso povo merece respeito. Essa é a agenda mais importante. Sem o suporte para famílias de baixa renda, desempregados, trabalhadores e empresas, não temos condição de segurar as medidas restritivas para evitar um caos ainda maior. Além disso, precisamos de um plano de vacinação em massa”, afirmou a governadora. 

Fátima informou que os governadores irão entregar uma carta aos presidentes da Câmara e Senado, solicitando a volta do pagamento do Auxílio Emergencial de R$ 600 e programas para auxiliar as empresas a pagarem os salários de seus trabalhadores. 
 

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