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Malafaia escancara o objetivo da extrema direita para 2026 em ato bolsonarista: o Senado


“O plano de poder da extrema direita no Brasil não é mais chegar ao Executivo como projeto final”, garante historiador

Publicado: 01/07/2025
Escrito por: Portal GGN

O pastor bolsonarista Silas Malafaia organizou e participou do ato pró-Bolsonaro, realizado neste domingo (29) na avenida Paulista, em São Paulo, deixou claro o objetivo da extrema direta para as eleições de 2026: a conquista da maioria no Senado.

Ao longo do discurso em trio elétrico, Malafaia chamou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes de ditador, afirmou que ele persegue Bolsonaro e condena injustamente os golpistas envolvidos no 8 de janeiro, entre outras acusações. “Se isso aqui fosse um país sério, ele tomava um impeachment e ia para a cadeia.”

Malafaia continuou. “Sabe por que um cara desses não toma um impeachment? Porque quem tem o poder para isso é o Senado. Eu vou dizer para vocês e já foi dito aqui pelo senador Marcos Rogério sobre as eleições. Sabe por quê? Porque nós temos uma direita prostituta, vagabunda, que se vende. Temos uma direita séria e verdadeira, mas grande parte dela é um bando de vagabundo vendilhão.”

A seguir, veio a revelação sobre os interesses reais da extrema direita para o próximo pleito. “Por isso que em 2026, nós não podemos errar o voto dos dois senadores”, concluiu.

A confissão de Malafaia corrobora com a tese denunciada há, pelo menos, um mês pelo historiador João Cezar de Castro Rocha.

“O Bolsonaro fracassou porque não conseguiu dar o passo que toda extrema direita que conseguiu transformar democracias em autocracias deu: sujeitar o Judiciário”, explicou o historiador em entrevista no programa Chico Pinheiro Entrevista.

“O plano de poder da extrema direita no Brasil mudou de maneira substancial. Continua sendo um plano de poder, mas não é mais chegar ao Executivo como projeto final, tanto que para o ano que vem, o verdadeiro plano de poder não é a presidência da República. É o Senado”, continuou Rocha.

“Porque o Senado é a forma de sujeitar o judiciário. É isso que está em jogo no Brasil hoje”, concluiu.



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