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MGI cancela reunião que iria debater diretrizes de carreira


Uma nova data não foi confirmada. Condsef iria cobrar ainda envio ao Congresso do PL com reajustes do funcionalismo. Entidade defende MP para assegurar proventos a partir de janeiro como firmado nos acordos

Publicado: 22/11/2024
Escrito por: Condsef/Fenadsef

CONDSEF/DENADSEF

MGI cancela reunião que iria debater diretrizes de carreiraMGI/Divulgação

O Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) cancelou reunião que estava confirmada com a direção da Condsef/Fenadsef nessa quinta-feira, 21. A assessoria jurídica da Confederação também participaria da reunião.

O encontro teria como pauta central a apresentação de uma proposta ampla da entidade sobre diretrizes para a construção dos planos de cargos e carreiras. Entre os pontos centrais da proposta está a adoção de medidas para combater as distorções salariais atualmente existentes; a transversalidade; a rejeição à conceituação de “carreiras típicas de Estado”, a extinção de cargos de nível médio e auxiliar, a existência de mais de 300 tabelas salariais das carreiras do Executivo e a grande amplitude salarial entre carreiras e até mesmo entre os níveis de uma mesma carreira e a perpetuação de castas burocráticas.

Quanto à estrutura remuneratória, a defesa é o estabelecimento de um piso salarial e da relação entre menor e maior salário. Para as entidades, a referência para estabelecer o piso salarial dos servidores públicos deve ser o salário-mínimo do Dieese (igual a R$ 6.802,88 em julho de 2024). Atualmente, 28% dos ativos e 42% dos aposentados e pensionistas têm remuneração menor que esse piso. Nessas condições, a relação entre o menor e o maior salário no serviço público não deveria ser maior que, por exemplo, seis vezes.

Na pauta também estaria a proposta para o estabelecimento de um teto salarial absoluto no serviço público federal igual ao salário do Ministro do STF, o fim dos privilégios de certos grupos de carreiras, mais investimentos em concursos públicos e a preservação de todos os direitos das aposentadas, aposentados e pensionistas de todas as carreiras do serviço público federal, com a paridade ativo-aposentado-pensionista sendo plenamente restaurada.

Para a Condsef/Fenadsef e suas filiadas, em dissonância com a pauta da categoria, o MGI vem promovendo uma política tecnocrata que privilegia apenas alguns setores do serviço público.

Reajuste do funcionalismo e cumprimento de acordos

Além disso, na reunião cancelada de hoje, a Condsef/Fenadsef também voltaria a cobrar o envio ao Congresso Nacional do projeto de lei (PL) com reajustes do funcionalismo. Devido aos prazos e dificuldade para que uma proposta, com mais de setecentas páginas, segundo o próprio MGI, seja votada antes do recesso dos parlamentares, a entidade defende que seja enviada uma medida provisória (MP).

A possibilidade de que seja por MP ainda não está ainda confirmada pelo governo, mas isso asseguraria proventos a partir de janeiro como firmado nos acordos junto ao MGI. "Foi lamentável que a reunião que tínhamos confirmada para hoje tenha sido cancelada e sem ainda a confirmação de uma nova data. Mas seguiremos cobrando o MGI retorno sobre as demandas mais urgentes de nossa base e o envio ao Congresso dos acordos firmados com o funcionalismo", disse Sérgio Ronaldo da Silva, secretário-geral da Condsef/Fenadsef.



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