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SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO
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Publicado: 09/05/2025
A pressão das servidoras e servidores federais da Cultura de todo o Brasil, incluindo os representantes de Pernambuco, em greve desde o último dia 29 de abril, está surtindo efeito.
O secretário de Gestão de Pessoas do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), José Celso Cardoso, se comprometeu a definir um cronograma de trabalho para os ajustes que se fizerem necessários ao Plano das Carreiras da Cultura (PCCult), considerada como a maior demanda da categoria. O cronograma será divulgado até o próximo dia 16 de maio.
José Celso firmou o compromisso durante reunião realizada nessa quinta-feira, dia 8, com representantes da Condsef e do Fórum de Entidades Associativas de Servidores da Cultura. Um grupo de servidoras e servidores pernambucanos acompanharam a reunião em uma vigília no bairro do Recife Antigo, em frente ao paço do Frevo.
"Entendemos que essa reunião e os seus encaminhamentos foram um avanço conquistado pela greve. Contudo é preciso fortalecer o movimento grevista para pressionar o MGI e o Governo a cumprirem com o acordado em reunião. Nos manteremos mobilizados na luta pelo plano de carreira da Cultura", comentou a servidora do Iphan, Mônica Nogueira, que é integrante do Comando Nacional de Greve.
Após ouvir as entidades, Cardoso se comprometeu a convidar a Coordenação de Gestão de Pessoas (COGEP) do MinC para reunião na próxima semana com o objetivo de definir o cronograma. Os representantes da categoria defendem que a discussão técnica conte com o acompanhamento de representantes das entidades sindicais e associativas, sob a mediação da Secretaria de Relações do Trabalho (SRT/MGI).
“Essa reunião foi fruto da pressão que fizemos por meio da decretação da greve. É um primeiro passo. Vamos aguardar o cronograma do MGI, mas permaneceremos mobilizados. A nossa luta é por um plano específico da carreira da Cultura, uma vez que as nossas funções são bastante específicas ao lidarem com a preservação do patrimônio cultural, difusão da cultura e memória cultural brasileiras e constituição das identidades culturais deste país”, observou a servidora do Iphan, Vanessa Maschio.