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SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO
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No Recife, a programação começou no Parque 13 de Maio, com apresentações culturais e debates políticos. No final da tarde, centenas de mulheres seguiram em passeata pelas ruas centrais até a praça do Derby
Publicado: 08/03/2018
Da Ascom Sindsep-PE
Música, dança, roda de diálogo, oficinas e protesto, muito protesto. Assim foi o Dia Internacional da Mulher, um dia que abre a agenda de grandes mobilizações no país. No Recife, a programação começou no Parque 13 de Maio, com apresentações culturais e debates políticos. No final da tarde, centenas de mulheres seguiram em passeata pelas ruas centrais até a praça do Derby. A atividade foi coordenada por mais de 30 coletivos de mulheres de todo o Estado, que reúnem setores dos movimentos sociais e sindical.
Nas rodas de diálogo, os temas giraram em torno do enfrentamento ao racismo e à violência contra a mulher; legalização do aborto; contra o fundamentalismo; pelo direito à terra, água e moradia; contra as reformas de Temer; mulheres, organização e participação política; pelo direito à creche; e Direitos das mulheres LGBT.
“Esse momento é de extrema importância para as mulheres porque faz com que a gente repense a nossa condição nessa sociedade machista e nos fortaleça para lutarmos por respeito, representatividade e direitos iguais”, comentou a diretora de políticas públicas do Sindsep-PE, Marli Costa. Em suas falas, ao microfone, o direito a vida e a viver sem violência e assédio, foram as maiores reivindicações das mulheres. Na ocasião, elas denunciaram a grande violência sofrida pelas mulheres em Pernambuco. Em 2017, 5.427 mulheres foram vítimas de feminicídio.
Além das mulheres, homens dos movimentos sociais e sindicais também estiveram presentes. “O Brasil vem enfrentando um momento complicado de propagação do ódio para com as minorias. Em nosso país, as mulheres continuam sendo violentadas e discriminadas em suas vidas pessoais e no mercado de trabalho. O que elas reivindicam é apenas um tratamento igual. E como homens que sempre defendemos a igualdade, com respeito as diferenças, não podíamos deixar de estar aqui”, afirmou o coordenador geral do Sindsep-PE, José Carlos Oliveira.