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Mortes, crise econômica, desemprego e fome. É o Brasil de Bolsonaro


Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), divulgados nesta quinta-feira (27) pelo IBGE, a taxa de desemprego chegou a 14,7%, atingindo 14,8 milhões de trabalhadores e trabalhadoras

Publicado: 28/05/2021
Escrito por: Ascom Sindsep-PE


O Brasil de Bolsonaro continua batendo recorde atrás de recorde. Todos negativos. Com este governo, não poderia ser diferente. Não somos apenas o segundo país do mundo em número de mortes provocadas pela pandemia do novo coronavírus (460 mil), devido à incompetência e falta de vontade em combater a Covid-19 de Bolsonaro e seus ministros. Devido à política neoliberal recessiva implantada pelo atual governo, acabamos de bater o recorde de desempregados no país. 

Sem uma política econômica que reaqueça a economia e gere emprego e renda, sem investimentos em infraestrutura e com o desmonte das políticas públicas, o Brasil registra uma das maiores taxas de desemprego de sua história. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), divulgados nesta quinta-feira (27) pelo IBGE, a taxa de desemprego chegou a 14,7%, atingindo 14,8 milhões de trabalhadores e trabalhadoras. 

Claro que a pandemia promoveu a retração de toda a economia. Mas o crescimento da taxa de desemprego que atinge o Brasil começou lá atrás. Em 2014, o governo da ex-presidenta Dilma Rousseff (PT) teve a menor taxa de desemprego na história do país, com 4,8%. Em maio de 2016, já com a crise política e econômica impulsionada pela atuação da operação Lava Jato e pelo início do golpe que tirou Dilma da Presidência, o desemprego chegou a 11,2%. Depois disso, a situação só piorou. 

Importante lembrarmos que um estudo do Dieese, encomendado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e lançado no último mês de março, constatou que a Lava Jato foi responsável por o Brasil perder R$ 172,2 bilhões em investimentos e 4,4 milhões de empregos. 

“Ou seja, o desastre econômico teve início lá atrás com o golpe que foi apoiado pelo atual presidente Jair Bolsonaro. Mas é claro que depois que ele assumiu, tendo como projeto principal a aliança com os Estados Unidos da América (EUA) para o desmonte do Brasil, a situação só piorou”, comentou o coordenador geral do Sindsep-PE, José Carlos de Oliveira.   

Enquanto isso, nos últimos meses de 2020, foi constatado que 19 milhões de brasileiros passaram fome. Além disso, 55,2% dos lares brasileiros, ou o correspondente a 116,8 milhões de pessoas, conviveram com algum grau de insegurança alimentar no final de 2020. 

Também temos o retorno da inflação! A salvação para o Brasil, a curto prazo, seria o auxílio emergencial de R$ 600 para desempregados e informais, que foi aprovado pelo Congresso Nacional em 2020. Mas Bolsonaro criticou tanto este valor que acabou o reduzindo para uma média de apenas R$ 250 em 2021, o que não está suprindo as necessidades da população. A longo prazo, o país precisa promover políticas de investimento e geração de emprego e renda. Mas o governo Bolsonaro nem pretende e não será capaz de fazer isso.  
 

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