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Publicado: 01/11/2013
Na última semana os movimentos populares do campo perderam uma de suas militantes mais destacadas. Na quinta-feira (14), a ex-guerrilheira das Ligas Camponesas Alexina Lins Crêspo de Paula morreu de insuficiência respiratória, aos 87 anos, no Recife (PE).
Alexina teve papel fundamental na luta pela terra e na organização dos trabalhadores, depois de abandonar a vida confortável proporcionada pela família. Na busca pelos direitos dos camponeses e pela Reforma Agrária, a militante tornou-se referência e esteve com grandes lideranças políticas de esquerda, como Che Guevara, Mao Tsé Tung e Fidel Castro.
No documentário Memórias Clandestinas, Alexina falou sobre o trabalho do movimento social agrário Ligas Camponesas, que entre os anos 1950 e 1964 lutou pela Reforma Agrária no Brasil e o fim da exploração dos trabalhadores.
“Para conscientizar o camponês que ele tem direito a terra, que a terra não é de ninguém. A terra vamos dizer foi Deus quem deixou aí, vamos falar assim, e eles têm esse direito.”
As Ligas Camponesas atuaram principalmente no nordeste brasileiro, e organizaram milhares de trabalhadores rurais que viviam como parceiros ou arrendatários. Alexina foi casada com uma das principais lideranças do movimento, o advogado e militante Franscisco Julião. Em outro trecho do documentário, Alexina expressa sua esperança na continuidade da luta.
“Outros guerrilheiros virão. Não tenha dúvida. Que eles não venham com armas, com bombas, mas virão de outra maneira.”
Em comunicado, o Movimento dos Trabalhadores Sem terra (MST) se solidarizou com a família e se comprometeu a levar adiante o legado de Alexina. O movimento destacou que a militante “foi exemplo para as mulheres de seu tempo e continua a ser para as de hoje, principalmente nós mulheres do campo que após quase 60 anos continuamos a luta por reforma agrária e justiça social.”
Fonte: http://www.brasildefato.com.br/node/26615
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Alexina teve papel fundamental na luta pela terra e na organização dos trabalhadores, depois de abandonar a vida confortável proporcionada pela família. Na busca pelos direitos dos camponeses e pela Reforma Agrária, a militante tornou-se referência e esteve com grandes lideranças políticas de esquerda, como Che Guevara, Mao Tsé Tung e Fidel Castro.
No documentário Memórias Clandestinas, Alexina falou sobre o trabalho do movimento social agrário Ligas Camponesas, que entre os anos 1950 e 1964 lutou pela Reforma Agrária no Brasil e o fim da exploração dos trabalhadores.
“Para conscientizar o camponês que ele tem direito a terra, que a terra não é de ninguém. A terra vamos dizer foi Deus quem deixou aí, vamos falar assim, e eles têm esse direito.”
As Ligas Camponesas atuaram principalmente no nordeste brasileiro, e organizaram milhares de trabalhadores rurais que viviam como parceiros ou arrendatários. Alexina foi casada com uma das principais lideranças do movimento, o advogado e militante Franscisco Julião. Em outro trecho do documentário, Alexina expressa sua esperança na continuidade da luta.
“Outros guerrilheiros virão. Não tenha dúvida. Que eles não venham com armas, com bombas, mas virão de outra maneira.”
Em comunicado, o Movimento dos Trabalhadores Sem terra (MST) se solidarizou com a família e se comprometeu a levar adiante o legado de Alexina. O movimento destacou que a militante “foi exemplo para as mulheres de seu tempo e continua a ser para as de hoje, principalmente nós mulheres do campo que após quase 60 anos continuamos a luta por reforma agrária e justiça social.”
Fonte: http://www.brasildefato.com.br/node/26615