Mulheres pernambucanas realizam ato contra o machismo e a reforma da Previdência

As mulheres voltarão às ruas nesta sexta-feira, 8 de Março. Em todo o país haverá manifestações para lembrar o Dia Internacional da Mulher e denunciar a violência, a discriminação e o preconceito contra elas, além de ser o primeiro dentre tantos outros protestos contra a reforma da Previdência de Bolsonaro. Em Pernambuco, acontece a tradicional Marcha das Mulheres, cujo tema este ano é Marielles: livres do machismo, do racismo e pela previdência pública.

O tema faz referência a vereadora carioca Marielle Franco, assassinada há um ano, além convocar a sociedade a lutar contra todas as formas de preconceito e denunciar a reforma da Previdência como mais um ataque às mulheres.  A concentração do ato acontece na Praça do Derby, a partir das 14h. Em seguida, uma imensa onda colorida formada por mulheres e homens solidários à causa feminista pretende invadir a avenida Conde da Boa Vista. As mulheres irão empunhar faixas, placas e vestirão camisas em defesa de seus direitos e contra a política excludente do governo Bolsonaro.

“Com a certeza de que nós, mulheres, formamos uma imensa onda de resistência na atual conjuntura política do país, tomaremos às ruas de nossa cidade. Marcharemos juntas e de mãos dadas, contra as estruturas machistas, racistas e capitalistas que aprofundam desigualdades e buscam recolonizar nossos corpos e vidas”, diz trecho da convocatória para o ato que está sendo repassado por meio das redes sociais.

Outros atos também acontecerão em cidades da região Metropolitana do Recife e interior do Estado. No Cabo de Santo Agostinho, as mulheres sairão em caminhada do Centro das Mulheres do Cabo em direção a Praça da Estação, onde haverá um ato público. A concentração acontecerá a partir das 14h. Com o tema Mulheres de mãos dadas por direitos, elas dão enfoque as ameaçadas do atual contexto político do Brasil contra os direitos, por meio das reformas trabalhista e previdenciária, corte de políticas públicas para as mulheres e a criminalização das pautas feministas por igualdade de direitos e respeito à diversidade de gênero, racial e sexual.

Na Zona da Mata, haverá atos em municípios como Escada, Carpina e Timbaúba.