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SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO
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Publicado: 30/11/2021
O Dia Internacional para a não-Violência Contra as Mulheres é comemorado anualmente no 25 de novembro. Mas as mobilizações, que têm o objetivo de alertar a sociedade sobre a importância de combatermos os casos de violência e maus tratos contra as mulheres, extrapolam esta data. No Brasil, as mulheres estarão nas ruas no próximo sábado (04/12) em protesto contra o presidente mais machista que o Brasil já teve: Bolsonaro.
As mulheres de Pernambuco vão às ruas contra a fome, miséria, machismo e pelo Fora Bolsonaro. O ato acontece no próximo sábado (04), com concentração às 14h, na praça do Diário de Pernambuco, no Recife. "Bolsonaro é um presidente machista, misógino e racista que vem retirando direitos da classe trabalhadora e apresenta uma pauta de retrocesso social, econômico, trabalhista e previdenciário. Um desgoverno privatista que quer acabar com os serviços e os servidores públicos. Um presidente que trouxe de volta a fome para o povo brasileiro não merece estar no poder. Por isso, no dia 4 vamos dizer: Bolsonaro nunca mais", afirmou a secretária da Mulher Trabalhadora da CUT-PE, Liana Araújo.
Violência
Segundo a Lei Maria da Penha, a violência doméstica é “qualquer ação ou omissão baseada no gênero que cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial”. A violência doméstica afeta significativamente a vida das mulheres em todo o mundo.
No Brasil, a cada 7.2 segundos uma mulher é vítima de violência física. Uma em cada três mulheres sofre de violência doméstica. A violência contra a mulher é uma questão social e de saúde pública; não distingue cor, classe econômica ou social, e está presente em todo o mundo.
Em 2020, 17 milhões de mulheres brasileiras foram vítimas de algum tipo de violência, seja ela física, psicológica ou sexual. Entre as vítimas, um total de 44,9% não fizeram nada em relação à agressão sofrida. Apenas 11,8% buscaram autoridades estatais.
O Observatório de Igualdade de Gênero da América Latina e do Caribe constatou que o Brasil é o país com o maior número absoluto de feminicídios na região.
Na pandemia
A pandemia do novo coronavírus agravou a situação que já era ruim. Durante a pandemia, o isolamento social e o home office contribuíram para o crescimento dos conflitos familiares porque obrigou muitas mulheres a permanecerem em convivência com seus maridos, muitos deles agressores, por um período mais prolongado. O isolamento também dificultou o pedido de ajuda.
Em 2020, segundo o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, foram registradas 105.821 denúncias de violência contra a mulher no Ligue 180 e no Disque 100. O número de casos de feminicídio também apresentou aumento em diversos estados do Brasil, quando comparado com o mesmo período do ano de 2019. Também aumentaram os registros de violência psicológica e diminuiu a sensação de proteção principalmente em tempos de pandemia da COVID-19.
A pandemia também aumentou a desigualdade entre homens e mulheres na vida e no trabalho.