Não podemos ser reféns do tarifaço imposto pelos Estados Unidos

Na última quarta-feira (09), o presidente de extrema-direita dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que iria aplicar a partir de 1º de agosto, uma tarifa de 50% sobre os produtos brasileiros.

Na carta endereçada ao presidente Lula, Trump fala que a cobrança do tarifaço também se dá pela “perseguição” que o ex-presidente e inelegível, Jair Bolsonaro vem tendo do Supremo Tribunal Federal.

A medida anunciada pelo presidente norte-americano é uma grave ameaça à soberania e à economia brasileira em muitos anos. Sendo um ataque direito à indústria e ao comércio do Brasil.

Vale ressaltar que o deputado federal, Eduardo Bolsonaro tirou uma licença de 120 dias da Câmara Federal e viajou aos Estados Unidos para conspirar contra o seu próprio país. No país americano, o deputado fez diversas publicações nas suas redes sociais falando que estaria se dedicando “integralmente” a buscar junto ao governo dos Estados Unidos as “devidas sanções aos violadores de direitos humanos” e também “resgatar liberdades perdidas” no Brasil.

O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro defende o fim das tarifas de 50% com uma “anistia” ampla para os acusados de articular uma trama golpista contra a eleição do presidente Lula.

Diante da ameaça de Trump, o governo articula apoio do empresariado para resistir, e movimentos populares já ensaiam mobilizações por todo o país na defesa da nossa soberania. Na última segunda-feira (14), o presidente Lula assinou o decreto que regulamenta a Lei de Reciprocidade, abrindo um caminho para que o Brasil adote medidas contra os Estados Unidos, por conta das barreiras unilaterais e injustificadas a produtos brasileiros.