Nem corte de investimentos, nem reforma administrativa! O brasil precisa taxar os super-ricos

As servidoras e servidores pernambucanos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) farão um ato na próxima terça-feira, às 9h, nas dependências da Superintendência do Mapa em Recife.

A manifestação acontece em protesto contra o posicionamento do Congresso Nacional que vem defendendo o corte de investimentos em políticas públicas que beneficiam a população e uma Reforma Administrativa que pretende tirar ainda mais recursos do setor público.

Na ocasião, as servidoras e servidores do Mapa irão distribuir panfletos para a população para deixar claro que eles são contra os cortes, a reforma e a favor da taxação dos super-ricos.   

O serviço público brasileiro encontra-se completamente desestruturado, depois de anos de desmonte promovido pelos governos Michel Temer e Jair Bolsonaro, e não cabe mais cortes de investimentos.

Enquanto 85% da população brasileira e o governo Lula defendem a taxação dos milionários brasileiros, a redução da escala 6x1 e a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, o Congresso Nacional fala em corte de gastos!

“A gente precisa deixar claro para a população que os cortes de investimentos aos quais eles se referem dizem respeito a políticas públicas que beneficiam a maioria da população brasileira, garantindo uma melhor qualidade de vida para o povo. Querem mais uma vez prejudicar a população para livrar os ricos deste país de pagar impostos”, comentou o coordenador-geral do Sindsep-PE, José Carlos de Oliveira.

Mapa desestruturado

As servidoras e servidores do Mapa também irão protestar contra o desmonte do órgão. As políticas implementadas por essas e esses funcionários públicos contribuem para a segurança alimentar da população brasileira, garantindo o acesso a alimentos de qualidade e a preços acessíveis e contribuindo para a melhoria da qualidade de vida da população rural, gerando renda e oportunidades de emprego. Contribui ainda para o crescimento econômico do país, aumentando a produção, a exportação e a geração de empregos. 

No entanto, o órgão encontra-se completamente desestruturado, depois de anos de corte de investimentos e prioridade em políticas que beneficiaram apenas o agronegócio.

As servidoras e servidores públicos do Mapa e órgãos vinculados não podem pactuar com o corte de investimentos e irão se unir pela reestruturação do Ministério e de seus órgãos, das carreiras, por mais concursos públicos e investimentos na infraestrutura das superintendências.