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Nova Indústria Brasil mobiliza R$ 506,7 bilhões e impulsiona reindustrialização do país


Programa amplia recursos e fortalece setores como sustentabilidade, inovação e infraestrutura

Publicado: 24/01/2025

Nova Indústria Brasil - Foto: Ricardo Stuckert / PR

Do Brasil 247

O programa Nova Indústria Brasil (NIB) completou um ano de operação com resultados expressivos e um aumento substancial nos recursos destinados à reindustrialização do país. Segundo informações da Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE) divulgadas pela Carta Capital, o montante inicialmente previsto de R$ 300 bilhões até 2026 foi ampliado para R$ 506,7 bilhões. O crescimento se deve à adesão de novas instituições financeiras, como Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Banco do Nordeste e Banco da Amazônia, além do aumento nos aportes por parte de parceiros já envolvidos, como a Finep, que agora gere R$ 51,6 bilhões.

A diversificação das linhas de crédito também foi um dos destaques no primeiro ano do programa. Mais de 500 opções de financiamento foram disponibilizadas por instituições como BNDES, Finep, Banco do Nordeste e Banco da Amazônia, além de cooperativas e agências de fomento. "O primeiro ano do programa é um marco histórico. Ele mostra como o Brasil pode aliar desenvolvimento econômico, sustentabilidade e inovação", afirmou Celso Pansera, presidente da ABDE e da Finep.

Resultados expressivos no setor industrial

Dados do BNDES revelam que, até novembro de 2023, foram aprovados R$ 171,1 bilhões em financiamentos para cerca de 133,5 mil projetos. Destes, 73,4% foram destinados a iniciativas de aumento de produtividade, enquanto 17,5% financiaram exportações. Como reflexo, o Brasil avançou 30 posições no ranking mundial de produção industrial, alcançando o 40º lugar, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

Os impactos positivos também foram sentidos no mercado de trabalho e no crescimento econômico. A taxa de desemprego caiu para 6,1%, e o PIB registrou alta de 3,5% em 2023. O setor industrial teve crescimento de 3,3%, enquanto a agroindústria avançou 4,2%. A capacidade instalada da indústria atingiu 83%, o maior nível em 13 anos.

Outro ponto de destaque foi o desempenho das exportações, que alcançaram o recorde histórico de US$ 181,9 bilhões, o maior valor desde 1997.

Perspectivas e inovação sustentável

A pesquisa da ABDE aponta que, após um ano de forte crescimento, o setor industrial deve crescer de forma mais moderada em 2025. Estratégias financeiras focadas em sustentabilidade e inovação serão fundamentais para manter a competitividade do setor. Um exemplo é o Banco da Amazônia, que, além de contribuir com R$ 14,4 bilhões ao NIB, está implementando iniciativas como o Selo Verde e o Selo Amazônia, voltados para cadeias produtivas sustentáveis e acesso a mercados internacionais.

Os investimentos em infraestrutura também registraram aumento significativo, passando de R$ 188 bilhões em 2022 para R$ 260 bilhões em 2024, consolidando o Brasil como o segundo maior receptor de investimentos estrangeiros diretos no mundo em 2023.

Com os avanços alcançados pelo NIB, o Brasil reforça seu compromisso com a reindustrialização, impulsionando o desenvolvimento sustentável e tecnológico. O programa já se posiciona como um dos pilares para o crescimento econômico e industrial do país, com perspectivas promissoras para os próximos anos.



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