Este website utiliza cookies
Utilizamos cookies para melhorar a sua experiência, otimizar as funcionalidades do site e obter estatísticas de visita. Saiba mais
SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO
(81) 3131.6350 - sindsep@sindsep-pe.com.br
Publicado: 19/02/2024
Do GGN
Analisando o comportamento das exportações brasileiras nos 12 últimos meses, até janeiro de 20024, percebe-se a extraordinária concentração do mercado chinês. Os dados são do MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços) e foram trabalhados pelo GGN.
Percebe-se que o que assegurou o crescimento das exportações brasileiras foi a China: um aumento de US$ 17 bilhões para um crescimento de apenas US$ 7 bilhões no saldo comercial. De 2014 a 2024 as exportações para a China cresceram 130,2%, contra 51,4% para os Estados Unidos, e queda sensivel para Argentina e Holanda.
No entanto, há uma grande diferença na pauta de exportações para esses países.
No caso da China, as maiores exportações são de produtos primários. É interesse observar que, enquanto as compras de minério de ferro cresceram 13,3%, a de ferro e aço básicos caíram 15,5%, reforçando a primarização da pauta de exportações brasileira.
Já, em relação às exportações para os Estados Unidos, há uma maior participação da indústria de transformação, com aumento expressivo de máquinas para mineração e exploração de pedreiras e petróleo refinado.
Terceiro maior comprador de produtos brasileiros, a Holanda se concentra em petróleo bruto. Mas houve uma queda generalizada no valor comprado, em relação a 12 meses atrás. Os únicos produtos com alta de venda foram petróleo bruto e minério de ferro.
Mesmo sendo economia pequena, o Chile é o quarto importador, com uma pauta concentrada na indústria de transformação.
Mesmo com a enorme crise econômica, houve aumento de 6,6% nas exportações para a Argentina, puxadas especialmente pelo cultivo de cereais – provavelmente devido aos efeito do El NiÑo sobre a produção local.