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O mundo festeja a aproximação entre Cuba e os Estados Unidos da América


Um marco emblemático na história política da humanidade está sendo festejado em todo o planeta. Depois de décadas de inimizade (53 anos), Cuba e os Estados Unidos da América do Norte restabeleceram as relações diplomáticas, na última quarta-feira (17)

Publicado: 19/12/2014

Um marco emblemático na história política da humanidade está sendo festejado em todo o planeta. Depois de décadas de inimizade (53 anos), Cuba e os Estados Unidos da América do Norte restabeleceram as relações diplomáticas, na última quarta-feira (17). Os presidentes Raúl Castro e Barack Obama fizeram pronunciamentos oficiais, transmitidos ao mesmo tempo pelas televisões dos dois países, explicando a decisão de reaproximação. 

Como parte do acordo, que sofreu intermediação decisiva do papa Francisco, foi realizada a liberação de um prisioneiro norte-americano e de três prisioneiros cubanos. 
 
A decisão é um passo importante para o fim do embargo econômico americano à ilha, que dependerá, no entanto, de decisão do Congresso dos EUA. Mas integrantes das duas administrações já falam aberta-mente que o embargo é improdutivo. 
 
Nos próximos meses, os americanos deverão abrir uma embaixada em Havana, colocando fim a um período de cinco décadas sem presença oficial na ilha. Em seu pronunciamento, Raúl Castro destacou que, apesar das profundas diferenças que existem entre os países, eles devem aprender a viver de forma civilizada. 
 
O fim do embargo irá beneficiar os dois lados. Os EUA têm interesse estratégico na reaproximação. O Porto de Mariel, maior obra de infraestrutura realizada na ilha, poderá se tornar um centro de logística no Caribe quando os EUA levantarem o embargo. 
 
Com a aproximação entre os países americanos, cai por terra as críticas da oposição e mídia empresarial brasileira aos investimentos feitos pelo Brasil no porto de Mariel. Agora, a mídia passou a dar destaque ao “acerto” do governo federal em investir no porto cubano. O mega-projeto contou com financiamento do BNDES e a presidente brasileira, Dilma Rousseff, foi à Cuba para a abertura da primeira parte do empreendimento, em janeiro. 
 
Também cai por terra o discurso raivoso de reacionários brasileiros que, ao verem alguém defendendo uma prática social e humanista, bradavam: vai para Cuba. O que dirão agora? Vai para Miami!?

Na mesma quarta-feira em que foi feito o anúncio, soubemos que Dilma Rousseff assumiu a presidência do Mercosul, que o acesso de jovens de baixa renda à universidade pública brasileira quadruplicou nos últimos dez anos, que a Bovespa voltou a fechar no azul, com ações da Petrobras em alta, e que a nova pesquisa Ibope constatou que a TV Globo amargou, em setembro, a pior audiência de sua história!



 
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