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SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO
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qualquer sinal de reajuste do funcionalismo público, do salário mínimo e de qualquer ampliação de políticas públicas para melhorar a qualidade de vida do povo brasileiro, a mídia repercute discurso financista de “preocupação” com os “gastos” do governo Federal
Publicado: 11/02/2025
Escrito por: Ascom Sindsep-PE
A qualquer sinal de reajuste do funcionalismo público, do salário mínimo e de qualquer ampliação de políticas públicas para melhorar a qualidade de vida do povo brasileiro, a mídia repercute discurso financista de “preocupação” com os “gastos” do governo Federal.
Em entrevista ao portal da CUT, o economista da Unicamp, Marcelo Manzano, explica que o déficit é justificável, compreensível e necessário. Aí, nessa mesma matéria, a economista do Dieese, Mariel Lopes corrobora com a ideia do professor e explica que todos os investimentos sociais do governo na população irão retornar futuramente diminuindo, inclusive, a dívida pública.
Indo aos dados concretos, a dívida pública do Brasil atinge 76% do PIB, ok? Mais se isso é ruim, como explicar o fato de a dívida pública de países como os EUA, Japão e Espanha, por exemplo, ultrapassar os 100% do produto interno bruto. Alguma coisa está errada, correto?
É que toda vez que a dívida pública aumenta, o mercado financeiro pressiona para o aumento dos juros. Aí, os juros sobem, os rentistas lucram com isso e a dívida pública, pasmem, aumenta ainda mais.
O que a mídia não diz e o mercado financeiro não está preocupado em saber é como vai o bem estar da população brasileira. Um dos indicativos para avaliar isso é a arrecadação do governo federal. E aí vai uma verdade. A arrecadação fechou o ano passado em R$ 2,709 trilhões. É o maior valor registrado na série histórica, iniciada em 1995.
Está vendo? A preocupação com a dívida pública por parte do mercado financeiro nada mais é do que uma jogada de números, “Uma disputa ideológica e de interesse econômico”, como bem pontou Manzano.