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SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO
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Em Recife, os servidores, professores e alunos farão a concentração do ato, às 15h, na rua da Aurora. O Sindsep-PE apoia o caráter democrático e irá participar do movimento em defesa da educação pública e contra o desmonte da Previdência
Publicado: 27/05/2019
Os movimentos estudantis preparam uma nova paralisação para a próxima quinta-feira, dia 30 de maio, em todo o Brasil. Os atos dão continuidade às mobilizações do último dia 15 de maio, quando aconteceu a Greve Nacional da Educação, com mais de um milhão de pessoas nas ruas brasileiras em protesto contra os cortes na educação do governo Bolsonaro.
Em Recife, os professores, técnicos-administrativos e estudantes farão a concentração do ato, às 15h, na rua da Aurora. De lá, sairão em caminhada. O Sindsep-PE apoia o caráter democrático e irá participar do movimento em defesa da educação pública e contra o desmonte da Previdência. O dia 30 de maio será mais um esquente para a Greve Geral que está sendo preparada pelo movimento sindical para o próximo dia 14 de junho.
“Estamos todos unidos contra as injustiças promovidas por este governo. Eles estão promovendo cortes na educação com o objetivo de privatizar as universidades e escolas públicas em um futuro próximo. E a privatização de empresas e serviços públicos irá afetar, diretamente, a população mais carente do Brasil”, afirmou o coordenado geral do Sindsep-PE, José Carlos de Oliveira.
No último dia 30 de abril, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, declarou que cortaria 30% do orçamento das universidades federais que teriam provocado balbúrdia em seus campi – citando a Universidade de Brasília (UnB), a Universidade Federal da Bahia (UFBA) e a Universidade Federal Fluminense (UFF), que haviam promovido eventos com ex-candidatos a Presidência da República que fizeram oposição a Bolsonaro na campanha.
Como os integrantes das demais universidades brasileiras deram declarações contrárias aquele absurdo, no dia seguinte, o secretário de Educação Superior da pasta, Arnaldo Barbosa de Lima Junior, afirmou que o corte de 30% se estenderia a todas as universidades e instituições federais. Também foram anunciados cortes nas bolsas de pesquisas de pós-graduação e no ensino fundamental.
Segundo o Painel de Cortes, organizado pela da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais (Andifes), 34 das 68 instituições terão cortes acima dos 30% nas verbas para pagamento de despesas não obrigatórias.
Entre as instituições que mais terão cortes no orçamento, estão a Universidade Federal do Sul da Bahia (54%), a Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (52%), a Universidade Federal da Grande Dourados (48%), no Mato Grosso do Sul, Universidade Federal do Cariri (47%), no Ceará, e Universidade Federal de Lavras (44%), em Minas Gerais.
Entre as 34 instituições de ensino que terão cortes acima de 30%, o Nordeste é quem mais terá será impactado, com 13 universidades ao todo, o que irá contribuir para o acirramento da desigualdade regional. Seguida do Norte (8), Sudeste (6), Centro-Oeste (4) e Sul (3). A média nacional de bloqueios orçamentários ficou em 29,74%.