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PF faz buscas na Refinaria Abreu e Lima e na casa de sócio de Eduardo Campos


Em nova fase da Lava Jato, policiais estiveram em instalações da Petrobras, em Ipojuca, e em residência do empresário Aldo Guedes

Publicado: 14/07/2015

Publicado pelo O Estado de São Paulo 

Por Daniel Carvalho e Talita Fernandes 

­ A Refinaria Abreu e Lima e um sócio do ex­-governador Eduardo Campos (PSB) foram alvo da operação da Polícia Federal no âmbito da Operação Lava Jato em Pernambuco nesta terça-­feira (14). Os policiais também estiveram nas casas do senador Fernando Bezerra Coelho (PSB­-PE) e do líder do PP na Câmara, Eduardo da Fonte (PP-­PE).

O Estado apurou que os policiais federais estiveram no começo desta manhã nas instalações da refinaria, em Ipojuca, região metropolitana do Recife.

Eles também estiveram na casa do empresário Aldo Guedes Álvaro e em uma de suas empresas, a Jacarandá Negócios e Participações. Álvaro era sócio de Eduardo Campos, morto em um acidente aéreo em agosto do ano passado, em uma fazenda em Brejão, interior de Pernambuco. A Polícia Federal já investigava se Álvaro era o verdadeiro dono do avião, que caiu em 13 de agosto de 2014 em Santos (SP).

Os policiais federais também fizeram busca e apreensão na empresa ADPL Motors, do líder do PP na Câmara. A PF também esteve no apartamento de Eduardo da Fonte e da mãe dele, em um edifício de luxo na orla de Boa Viagem, zona sul do Recife, e na casa de Francisco Maurício Rabelo, sócio de Eduardo da Fonte na empresa.

A PF também foi à residência de um homem identificado como Caio Lins da Cunha Filho.

Os policiais apreenderam nestes locais uma quantia ainda não contabilizada em euros e reais, notebooks, discos rígidos e documentos.

A Petrobras informou que não se pronunciaria até ter todas as informações a respeito da operação desta manhã. Eduardo da Fonte disse estar à disposição da Justiça para “colaborar no que for possível para esclarecer todos os fatos”. Fernando Bezerra informou manifestar “confiança no trabalho das autoridades que conduzem este processo investigatório e continua, como sempre esteve, à disposição para colaborar com os ritos processuais e fornecer todas as informações que lhe forem demandadas”. O Estado não conseguiu contato com os demais alvos da operação da Lava Jato

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