Este website utiliza cookies
Utilizamos cookies para melhorar a sua experiência, otimizar as funcionalidades do site e obter estatísticas de visita. Saiba mais
SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO
(81) 3131.6350 - sindsep@sindsep-pe.com.br
Publicado: 15/10/2025
Do GGN
O que ocorre em Gaza é apenas um cessar fogo, que pode amenizar um pouco o sofrimento dos palestinos. Mas são ínfimas as possibilidades de um acordo justo.
Esta é a opinião do embaixador Tadeu Valadares, diplomata de carreira do Itamaraty, que já serviu em países como Cuba e Nicarágua.
“Esse plano está fadado ao fracasso. Ele não é americano — é israelense, ajustado com Washington e imposto aos palestinos”, diz ele.
As razões são nítidas.
Uma das condições do plano é conseguir que Gaza seja “zona livre de terrorismo”, rótulo que impede qualquer negociação legítima. Fala, também, em “desradicalização”, sem definir o termo, abrindo brecha para a repressão total. Finalmente, promete reconstruir Gaza aproveitando duas vantagens naturais.
Para Tavares, os 20 pontos do plano são um “convite ao suicídio”.
Autoria e natureza do plano
“Zona livre de terrorismo”
“Desradicalização” e neutralização política
Ausência de ameaça aos vizinhos
Reurbanização e exploração econômica
Promessa condicional de Estado Palestino
Consequência política e moral
A conclusão é uma só, segundo Valadares: “Esse plano não é de paz, é um projeto de ocupação econômica e submissão política. Ele transforma Gaza em uma Riviera sob controle estrangeiro e empurra o sonho palestino de Estado para além das calendas gregas.”