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Povo brasileiro voltará às ruas em defesa da democracia no 11 de agosto


No Recife, a mobilização em defesa da democracia, do sistema eleitoral e por eleições livres acontece a partir das 15h, na rua da Aurora, em frente ao Ginásio Pernambucano

Publicado: 08/08/2022


Os brasileiros e brasileiras voltarão às ruas de todo o Brasil na próxima quinta-feira (11 de agosto) em resposta às ameaças de golpe à democracia brasileira lideradas pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), que promove ataques infundados e sem provas às urnas eletrônicas, ao sistema eleitoral e os ministros das cortes superiores. Também irão às ruas contra o incentivo à violência por parte do atual governo e em protesto à política de desmonte dos direitos e das políticas e serviços públicos. 

A CUT, demais centrais, movimentos sociais e partidos políticos já marcaram atos em várias capitais brasileiras. No Recife, a mobilização em defesa da democracia, do sistema eleitoral e por eleições livres acontece a partir das 15h, na rua da Aurora, em frente ao Ginásio Pernambucano. 

“Bolsonaro sabe que perderá nas próximas eleições e por isso ameaça não aceitar o seu resultado. Ele está atrás em todas as pesquisas eleitorais e a sua rejeição cresce a cada dia devido a tragédia que tem sido o seu governo para os brasileiros e brasileiras. Nesses quase quatro anos tivemos a perda de diversos direitos trabalhistas, o desmonte dos serviços e políticas públicas, a volta da inflação, o aumento do desemprego e da fome. Ele não tem como se reeleger. Por isso e por estar com medo de ir para a prisão, Bolsonaro está querendo dar um golpe no Brasil. Mas não iremos permitir que isso aconteça”, destacou o coordenador-geral do Sindsep-PE, José Carlos de Oliveira.

No dia 11, pela manhã, será realizada a leitura da "Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito". A iniciativa teve origem na Faculdade de Direito da Universidade São Paulo (USP), onde acontecerá o ato de leitura. Mas outras leituras acontecerão em diversas cidades brasileiras. No Recife, a carta será lida, também às 11h, nas escadarias da Faculdade de Direito do Recife/UFPE. Personalidades do meio jurídico, político, acadêmico, artístico, empresarial, além de representantes das centrais sindicais e sindicatos e de milhares de trabalhadores e trabalhadoras já assinaram o documento. A carta já conta com mais de 800 mil assinaturas. Para assiná-la basta acessar o link AQUI.  

No ato da USP, também será lida a Carta aos Brasileiros. O documento "Em Defesa da Democracia e da Justiça" foi criado pela Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) e assinado por entidades como a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomércio/SP), além de outras entidades empresariais e centrais sindicais. À tarde, às 17h, a avenida Paulista receberá a população para um dos maiores atos em defesa da democracia já realizados no Brasil. 

O medo de Bolsonaro 

Mas porque Bolsonaro está com receio de ser preso? Acusações na Justiça não faltam para que Bolsonaro possa ser condenado. Bolsonaro é acusado de estar ligado a uma "milícia digital" e de propagar desinformação de maneira deliberada. Também existem o escândalo de corrupção do Ministério da Educação (MEC) e a responsabilidade direta de Bolsonaro por muitas das quase 700 mil mortes por Covid-19 no país. Importante lembrar que o governo se negava a comprar vacinas no Brasil, atrasando todo o calendário de atendimento, enquanto tentava comprar vacinas superfaturadas em uma manobra revelada pela CPI da Covid. 

Ainda existem as acusações de rachadinhas contra os filhos do presidente, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos). Acusações semelhantes, relativas ao período de Bolsonaro como legislador, foram dirigidas ao próprio presidente. Em março, ele foi acusado de improbidade administrativa por manter um funcionário fantasma como seu assessor parlamentar por 15 anos. 

Para se defender das acusações, Bolsonaro vem impondo sigilos de 100 anos ou tentando obstruir as investigações. Mas ele não poderá mais fazer isso quando não for mais presidente. 
 

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