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Fonte: Ascom Sindsep-PE
02/07/2021
Dois anos após o derramamento de óleo no litoral nordestino, no Cabo de Santo Agostinho, ainda é possível ver os vestígios do desastre ambiental. Com o período de chuvas, na praia de Itapuama, no terreno onde fica a sede da Ong Onda Limpa, os resíduos de petróleo ficam a mostra. A Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho já foi acionada, mas até agora não tomou providências. Pelo contrário, numa possível represália, está solicitando a demolição do prédio onde fica armazenado a coleta seletiva do Onda Limpa para Gerações Futuras, que trabalha com retirada de resíduos sólidos da praia e conscientização ecológica na região.
O presidente da Onda Limpa, Estevão Santos da Paixão, conta que em 2019, no calor do momento, envolvido com a corrente de solidariedade para retirada do petróleo da praia, agentes da prefeitura do Cabo de Santo Agostinho e da própria CPRH e Ibama o convenceram a deixar acondicionados os resíduos de óleo no terreno da Ong. Cerca de 600 toneladas de lixo tóxico ficaram depositadas no local, sem nenhuma proteção em relação ao solo, por mais de 15 dias.
Durante esse tempo, Estevão, que mora no local, chegou a ser socorrido um vez por intoxicação. A Prefeitura retirou as 600 toneladas de petróleo, mas ainda ficaram resíduos, que estão acabando com a vegetação e possivelmente contaminando o solo. Desde então, a ong tem solicitado a prefeitura do Cabo um estudo de impacto ambiental, mas sem sucesso. Sendo assim, a Onda Limpa acionou o Ministério Público.
Após essa mobilização, em uma possível represália, a prefeitura do Cabo de Santo Agostinho resolveu pediu uma licença ambiental para funcionamento da ong, que já existe há 13 anos e há 6 anos coloca em prática a coleta seletiva Onda Limpa para Gerações Futuras na praia de Itapuama. Estevão conta que só no primeiro semestre deste ano, considerando a pandemia que esvazia e muito as praias, foram retirados da praia de Itapuama mais de 2 toneladas de resíduos sólidos. Além de limpar as praias, o lixo segue para reciclagem e serve de fonte de renda para a manutenção do projeto da Onda Limpa.
“É muito triste essa perseguição. Há 13 anos estamos em ação, conscientizando e informando a população em defesa da biodiversidade do litoral Cabense”, lamenta Estevão Santos da Paixão, que aguarda agora providências do poder público.
A reportagem entrou em contato com a Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho, mas não obteve resposta.
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