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SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO
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Publicado: 10/08/2022
Escrito por: GGN
As principais promessas da campanha eleitoral do presidente Jair Bolsonaro (PL) podem causar um rombo no Orçamento 2023, que precisa ser apresentado ao Congresso até o final deste mês.
Os cálculos consideram a realização das promessas mais caras feitas pelo presidente, como o Auxílio Brasil de R$ 600, reajuste salarial para o funcionalismo público, correção do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) e a prorrogação da desoneração de encargos sobre gasolina, diesel e gás de cozinha.
Embora a equipe do Ministério da Economia tenha conseguido reservar recursos para a correção do IRPF (R$ 17 bilhões) e para o reajuste salarial do funcionalismo (R$ 11,7 bi), os técnicos tentam demover o Planalto de manter a desoneração da gasolina, mantendo apenas a desoneração do diesel – juntas, o custo chegaria a R$ 54 bilhões.
Além disso, os técnicos tentam encontrar uma maneira de não incluir o Auxílio Brasil de R$ 600 por conta do teto de gastos, mas Bolsonaro não só prometeu manter o valor como cobra que o Orçamento preveja o aumento do valor pago (o que seria uma estratégia para ter o que apresentar na campanha de reeleição).
Caso o Auxílio Brasil seja mantido em R$ 400, as promessas de Bolsonaro afetariam o Orçamento 2023 em R$ 92,8 bilhões – nesse cenário, o custo do Auxílio Brasil chegaria a R$ 99,145 bilhões. Se o valor for mantido em R$ 600, o custo seria de R$ 150 bilhões.