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Recife diz NÃO à reforma da Previdência e SIM à educação e ao serviço público


Manifestantes caminharam pelo centro do Recife contra o desmonte do Estado implantado pelo governo Bolsonaro

Publicado: 13/08/2019
Escrito por: Ascom Sindsep-PE

Uma semana depois de a Câmara dos Deputados ter aprovado a reforma da Previdência em segundo turno, os trabalhadores voltam às ruas, nesta terça-feira, dia 13, para defender a aposentaria, a educação e o serviço público. Houve protestos nas principais cidades brasileiras e, no Recife, uma multidão saiu às ruas contra o governo Bolsonaro e o desmonte do Estado. A atividade começou no meio da tarde, na rua da Aurora (foto), de onde os manifestantes saíram em passeata pelo centro do Recife.

“Estamos enfrentando um momento preocupante: a classe trabalhadora representa a maioria da população. E por que não consegue mais modificar nada desse cenário? Eles são minoria, uma elite representada pelos parlamentares e por esse governo, que destrói, de forma categórica e rápida, toda política social desse país, em detrimento dos interesses do povo e da glória dos rentistas. Está faltando um diálogo mais didático para mostrar o que essa agenda significa e fazer as pessoas se mobilizarem. A democracia pressupõe participação popular. Mas tem também o papel da mídia nesse processo, que massifica inverdades que só interessam ao mercado financeiro. É preciso que as pessoas saibam o que significar nas suas vidas a destruição da seguridade social, que é essa contrarreforma da Previdência. O presidente tem que governar para toda a sociedade brasileira e não para os banqueiros”, salienta o coordenador geral do Sindsep, José Carlos Oliveira.

Aprovada na Câmara com o voto de 14 deputados pernambucanos, a PEC 06/19, que trata da reforma da Previdência, já tramita no Senado Federal. O relator da matéria no Senado é Tasso Jereissati (PSDB-CE), um empresário neoliberal com total interesse em retirar direitos dos trabalhadores e aumentar o lucro dos patrões. Ele já anunciou que deve apresentar o relatório na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) até final de agosto e encaminhá-lo, de imediato, para o plenário da Casa, com previsão de ser votado em setembro. O governo e sua base no Senado declararam que não vão alterar a proposta aprovada na Câmara, já que se isso acontecesse a matéria teria que voltar para a Câmara para nova votação. Caso seja aprovada no Senado sem alteração, como pretendem os senadores, a PEC 06 será automaticamente promulgada, sem precisar de sansão presidencial, e passa a valer imediatamente.

Ou seja, resta pouco tempo para reverter esse cenário. É preciso muita mobilização e pressão contra os senadores, através de e-mail, telefonemas e redes sociais, começando pelos  três de Pernambuco: Fernando Bezerra Colho (61 3303-2182, e-mail [email protected]); Humberto Costa (61 3303-6285/6286, e-mail [email protected]) e Jarbas Vasconcelos (61 3303-3522  /3431, e-mail [email protected]).
 

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