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Relatório da Reforma Trabalhista é rejeitado


O resultado contraria os planos do governo, que contava com a aprovação para mostrar que ainda tem força no Congresso e não perder mais apoios do empresariado. Oposição comemora no Senado (FOTO)

Publicado: 20/06/2017
Escrito por: Ascom Sindsep-PE

O relatório do projeto da ‘Reforma Trabalhista’ (PLC 38) foi rejeitado na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado por 10 votos contrários e nove favoráveis ao parecer do senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES). A vitória foi bastante comemorada pelos senadores oposicionistas com aplausos e gritos de "Fora Temer". O resultado contraria os planos do governo, que contava com a aprovação para mostrar que ainda tem força no Congresso e não perder mais apoios do empresariado.

Após a rejeição, foi aprovado por unanimidade o voto em separado de Paulo Paim (PT-RS), contrário ao projeto do governo. É o parecer de Paim, e não o de Ferraço, que seguirá para a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). A previsão é de que o senador Romero Jucá (PMDB-RR), relator do projeto na CCJ, leia seu parecer nesta quarta, 21, e que as passagens pelas comissões termine no dia 28. A votação em plenário não tem data definida.

Durante o debate na CAS, os senadores do PT, PSB e PcdoB fizeram duras críticas ao texto e disseram estar convencidos de que, da forma como está, a proposta retirará direitos do trabalhador. Ferraço ignorou mais de 200 emendas, número próximo ao da Comissão de Assuntos Econômicos (onde seu relatório foi aprovado por 14 a 11), e manteve o texto original do Governo, aprovado na Câmara.

"Qualquer pessoa séria, ao ler aquele projeto, acha-o inaceitável. Vamos pegar os votos em separado, os quatro da oposição e o (texto) do relator, vamos sentar e ver o que é possível construir. É possível construir um grande entendimento, aí o projeto volta para a Câmara e ela ratifica ou não. Isso é bom senso, o razoável, ninguém está dizendo que não é para fazer reforma nenhuma, nós tiraríamos todos os absurdos", destacou o senador Paulo Paim, logo após a votação.

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