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SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO
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Publicado: 15/06/2016
Escrito por: Brasil 247
Corre no noticiário desta quarta-feira 15 a informação de que o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), pode firmar acordo de delação premiada.
De acordo com o serviço de informações Valor Pro, do Valor Econômico, e o jornal O Estado de S. Paulo, Cunha teria se reunido ontem à noite e parte da madrugada com advogados para discutir o assunto, entre outras possibilidades sobre seu futuro, depois que o Conselho de Ética da Câmara votou por cassar seu mandato.
A saída da delação premiada deixa em pânico boa parte do Congresso e do Palácio do Planalto. Cunha já avisou que, se cair, cairá atirando. Se for confirmada, a delação do deputado terá efeitos devastadores, podendo destruir reputações de mais de 100 parlamentares.
Os presentes na reunião também discutiam meios de reverter o processo na Câmara e as chances de Cunha de não perder o mandato. Como ele se recusa a renunciar, a cassação definitiva – após a votação em plenário – é dada como certa.
A possibilidade de delação premiada ganhou força nos últimos dias, com derrotas consecutivas de Cunha na Justiça. A Procuradoria Geral da República apresentou uma segunda denúncia contra o peemedebista, que pode virar réu pela segunda vez. Sua mulher, Cláudia Cruz, se tornou ré na Lava Jato.
Outro ponto que causou receio de prisão a Cunha foi a decisão do ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, que negou pedido de prisão contra a cúpula do PMDB, mas sobre Cunha, em vez disso, deu cinco dias para que a defesa se manifestasse.
Segundo aliados, apesar de não confirmar a intenção de fazer delação, Cunha também não nega. "Ele não descarta nenhuma hipótese", disse um aliado próximo. Interlocutores disseram ainda que, quando o assunto é trazido à tona, ele fica "apenas ouvindo".
Nesta quarta-feira, pelo Twitter, Eduardo Cunha fez questão de negar as notícias: "Jamais falei com quem quer que seja de delação, até porque não pratiquei crime e não tenho o que delatar". "Não fiz qualquer reunião ontem, apenas recebi vários amigos e em nenhum momento se tratou do tema descrito com exclusivo pela matéria", rebateu, em relação ao Estadão.