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Semana de atos contra desmonte do Brasil e pelo Auxílio de R$ 600


A mobilização do Recife acontece no próximo sábado (29). A concentração está marcada para às 9h, na praça do Derby. De lá, haverá uma caminhada até a pracinha do Diário, no centro da cidade

Publicado: 24/05/2021


Esta semana será marcada por uma série de atos, em todo o Brasil, contra a política neofascista, ultraliberal e de desprezo à população brasileira do presidente Jair Bolsonaro. Organizados pela CUT e mais nove centrais, além da Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (Contag), o Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST) e as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, os atos defendem um auxílio emergencial de R$ 600 contra a fome e a carestia. Atualmente  existem 14,5 milhões de famílias registradas no CadÚnico (Cadastro Único do governo federal) vivendo em extrema pobreza. São mais de 40 milhões de pessoas. E isso são apenas os dados oficiais.

No dia 26, haverá um ato nacional em Brasília, que será transmitido nas redes sociais e YouTube das centrais e movimentos sociais. Nesta data, também será lançada e entregue ao Congresso Nacional a primeira Agenda Legislativa das centrais sindicais, que elenca uma série de propostas referentes a 23 projetos que tramitam na Câmara dos Deputados e no Senado e afetam diretamente a classe trabalhadora. 

Um reduzido número de participantes seguirá todos os protocolos sanitários para evitar o contágio e a propagação da Covid-19. Graças a incompetência e negacionismo do governo Jair Bolsonaro, a pandemia já matou mais de 450 mil brasileiros e brasileiras.

No dia 27, às 18h, haverá ato nacional contra a reforma Administrativa promovido pela Condsef/Fenadsef, Fenasefe, CNTE e parlamentares contrários ao projeto de desmonte do setor público. O ato será transmitido nas redes sociais das entidades. 

No Recife 

A mobilização do Recife acontece no próximo sábado (29). A concentração está marcada para às 9h, na praça do Derby. De lá, haverá uma caminhada até a pracinha do Diário, no centro da cidade.  

Graças à mobilização das centrais e ao Congresso Nacional, o auxílio emergencial de R$ 600 foi pago a mais de 68 milhões de brasileiros em 2020. O governo Bolsonaro sempre foi contra o pagamento deste valor e acabou o reduzindo para o valor atual, em média R$ 250. O número de beneficiados também foi reduzido para quase a metade. Hoje, apenas 38,6 milhões de pessoas recebem o auxílio. Ou seja, quase 30 milhões ficaram de fora e estão vivendo um estado de insegurança alimentar. Enquanto isso, a cesta básica tem um custo médio de R$ 600,00. 

Segundo um estudo publicado em abril pela BBC, com o valor menor do auxílio emergencial este ano, o Brasil deve somar 62 milhões de pessoas vivendo na pobreza e 19,3 milhões na extrema pobreza. Família em extrema pobreza é aquela com renda, por pessoa, de até R$ 162 mensais. Há ainda os considerados pobres com renda mensal de até R$ 469 por pessoa. 

Enquanto isso, Bolsonaro reuniu centenas de motoqueiros apoiadores de seu governo em mobilização no Rio de Janeiro, no último domingo. “O presidente tripudia do povo brasileiro. Milhares de pessoas estão morrendo, por causa da incompetência do seu governo em lidar com a pandemia. Milhões estão passando fome. Não temos um plano nacional de vacinação e não temos política de geração de emprego. A inflação voltou a assustar o povo brasileiro e  como está o presidente? Passeando de motocicleta e promovendo a aglomeração. Não é a toa que ele é chamado de assassino em massa”, comentou o coordenador-geral do Sindsep-PE, José Carlos de Oliveira.  

O negacionismo de Bolsonaro é responsável pelas milhares de mortes e seu governo incapaz e irresponsável pelo caos econômico em que o país se encontra. Ele precisa ser processado, responsabilizado e afastado da Presidência da República. A CUT e as demais centrais sindicais têm pressionado a Câmara dos Deputados para que paute os pedidos de impeachment contra Bolsonaro. São aproximadamente 120 pedidos de afastamento do presidente protocolados na Câmara. Mas esses pedidos só serão pautados com o povo promovendo atos de rua.  
 

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