SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO

(81) 3131.6350 - sindsep@sindsep-pe.com.br

Home | Notícias

Servidoras(es) das três esferas mobilizados contra a demolição dos serviços públicos


A união de todas as servidoras e servidores será fundamental para barrar mais este ataque!

Publicado: 20/08/2025

As servidoras e servidores das três esferas do poder público (federal, estadual e municipal) se uniram e conseguiram derrotar a reforma administrativa do governo Bolsonaro, em 2021.

Agora, o Congresso Nacional tenta ressuscitar as propostas daquela reforma. Mas a categoria irá intensificar o enfrentamento com mobilizações e uma campanha contra a proposta.

Quem votar, não volta! Ou seja, os parlamentares que votarem a favor das mudanças, não voltarão a ser eleitos.

Serão realizados atos no Anexo II do Congresso Nacional e no aeroporto de Brasília para pressionar os deputados a votarem contra o projeto da reforma.

Também serão intensificadas as campanhas nas redes sociais e meios de comunicação.

Há, ainda, a possibilidade de antecipação da Marcha do Serviço Público à Brasília, que estava programada para o mês de outubro. 

Toda essa agenda de mobilização está sendo fechada nos próximos dias. 

“A ideia é impedir que a reforma seja aprovada. Lembrando que no ano que vem haverá eleição e se conseguirmos segurar essa votação até janeiro, a aprovação será bem mais difícil. Por isso precisamos da mobilização de todo mundo”, comentou o coordenador-geral do Sindsep-PE, José Carlos de Oliveira.  

A atual proposta de reforma administrativa, capitaneada pelo presidente da Câmara, o deputado Hugo Motta, tenta ressuscitar a PEC-32 disfarçada em um projeto que propaga a modernização dos serviços públicos.

Mas de modernização esse projeto não tem nada. Com viés fiscalista e punitivista, a reforma irá atingir as atuais e futuras servidoras e servidores. 

Ela ameaça destruir a estabilidade, flexibilizar regras de contratação, impor métricas que interferem na autonomia técnica dos servidores, prevê precarização de vínculos e cria carreiras de entrada sem direitos garantidos.

A avaliação de desempenho poderá expor os servidores a metas abusivas e assédio. A ampliação das contratações temporárias ameaça à estabilidade. Já o bônus por resultado reforça a lógica da meritocracia sem considerar as condições reais de trabalho dos servidores. 



« Voltar


Receba Nosso Informativo

X