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SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO
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Sem uma definição por parte do governo, os servidores e servidoras da Cultura continuam mobilizados. Nesta quarta-feira (07/08) haverá uma reunião nacional do setor para a construção de uma agenda de paralisações. Esse calendário deve incluir um ato no próximo dia 15
Publicado: 06/08/2024
Escrito por: Ascom Sindsep-PE
Sem uma definição por parte do governo, os servidores e servidoras da Cultura continuam mobilizados. Nesta quarta-feira (07/08) haverá uma reunião nacional do setor para a construção de uma agenda de paralisações. Esse calendário deve incluir um ato no próximo dia 15.
“Ainda não existe um indicativo de greve, mas o entendimento geral é a relevância de continuarmos mobilizados com um novo calendário de paralisações”, explica Vanessa Maschio, servidora do Iphan PE e filiada ao Sindsep-PE, que participou no último dia 31 do Encontro Nacional da Cultura, no Rio de Janeiro.
Ela conta que foi instituído um grupo de trabalho para tratar das demandas do setor, inclusive a reestruturação da carreira, mas até agora o governo não apresentou o resultado produzido pelo GT. “Parece que só conheceremos a proposta quando estiver encaminhada ao MGI (Ministério da Gestão e Inovação)”, lamenta Vanessa.
Os servidores do Iphan PE levaram ao encontro nacional, através de sua representante, um diagnóstico sobre a situação no Estado. O que chama mais atenção entre as demandas apresentadas é o número insuficiente de pessoal.
Ano passado, por exemplo, houve a devolução de recursos financeiros por falta de servidores(as) suficientes para a realização das licitações. Esse déficit de recursos humanos acontece em todas as áreas, seja ela fim ou meio. Existem vários cargos em vacância por conta de aposentadorias e também por causa da evasão de novos concursados para outros órgãos que remuneram melhor. Mas, na contramão dessa realidade, o volume de trabalho tem aumentado.
“O trabalho só aumenta e a quantidade de servidores só decresce. A reestruturação da carreira da cultura é imprescindível para reter talentos. Quem faz a instituição são os seus servidores, e com o quadro atual do Iphan, é impossível manter as políticas de preservação do patrimônio cultural”, alerta Vanessa Maschio.
MESA LOCAL
Paralelo à luta nacional do setor, os servidores e servidoras do Iphan PE já iniciaram o diálogo com a superintendência do órgão no estado para tentar sanar problemas locais.
“Enfrentamos a falta de EPI, que impossibilita a realização plena dos trabalhos de fiscalizações, que chega a ser a maior demanda do Iphan. Inicialmente, o superintendente (Gilberto Sobral Magalhães) foi aberto e ele tem demonstrado acolher nossas reinvindicações, e está em busca de recursos para atender ao nosso pleito”, lembra Vanessa.
O Sindsep-PE acompanha e apoia a mobilização dos servidores e servidoras da Cultura e, assim que surgirem novidades, serão divulgadas no site e nas redes sociais do sindicato.