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Servidores brasileiros continuam mobilizados contra a PEC-32


Os servidores públicos federais, estaduais e municipais brasileiros continuam mobilizados em defesa dos serviços públicos gratuitos e de qualidade e contra a proposta de desmonte do setor

Publicado: 30/08/2021
Escrito por: Ascom Sindsep-PE


Os servidores públicos federais, estaduais e municipais brasileiros continuam mobilizados em defesa dos serviços públicos gratuitos e de qualidade e contra a proposta de desmonte do setor proposta por meio do projeto de Reforma Administrativa do governo Bolsonaro, a PEC-32. Nesta segunda-feira (30), sindicalistas de entidades que representam os servidores debatem, em reunião virtual, as ações e estratégias que podem ser desencadeadas para barrar a PEC-32. 

Durante o encontro, que conta com a presença de representantes da Condsef/Fenadsef, Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal (Confetam), Confederação Nacional do Trabalhadores em Educação (CNTE), Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social (CNTSS), entre outras entidades, será definida a proposta de uma nova mobilização nacional envolvendo as três esferas do setor público. A proposta será apresentada na próxima reunião dos representantes das centrais sindicais brasileiras, que ocorrerá nesta quarta-feira (01/09). 

A mobilização ocorre em um momento que o governo tenta apressar a tramitação da PEC-32 no Congresso Nacional. Um dos maiores aliados de Bolsonaro, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), promete votar a PEC no plenário da Casa na primeira semana de setembro. O governo tem pressa na aprovação do desmonte do setor público porque sabe que se deixar para 2022, ano das eleições, não terá como aprovar as maldades contra os servidores e o povo brasileiro. 

“Caso esta PEC passe, os serviços e políticas públicas não serão mais oferecidos à população. Não haverá mais educação pública no Brasil. Não teremos mais hospitais gratuitos. O Sistema Único de Saúde (SUS), que tem salvado tantas vidas nesta pandemia, sofrerá um grande desmonte. Tudo será ofertado pela iniciativa privada e quem não puder pagar pelos serviços, será deixado de lado. Ou seja, a exclusão será uma realidade cada vez mais cruel neste país”, comentou o coordenador geral do Sindsep-PE, José Carlos de Oliveira.   

Um país abandonado 

Enquanto o governo tenta aprovar o desmonte do setor público para repassar os serviços à iniciativa privada, o povo brasileiro sofre com o abandono. Graças à inconsequência deste governo, a pandemia do novo coronavírus já provocou a morte de mais de 580 mil pessoas no país. As taxas de desemprego vêm batendo recordes. Em um ano, aumentou em 2 milhões o número de desempregados no país. O país perdeu 1,3 milhão de carteiras assinadas no mesmo período. Faltam oportunidades no mercado para 33 milhões de trabalhadores no país. 

A miséria cresce a cada dia. Antes da pandemia, havia 57 milhões de pessoas vivendo em insegurança alimentar no país, sem acesso pleno e permanente a alimentos. Em abril de 2021, já são 116,8 milhões de pessoas em insegurança alimentar. Destes, 43,3 milhões não têm acesso aos alimentos em quantidade suficiente e 19 milhões passam fome.  Alguns brasileiros não têm mais dinheiro nem para comprar ovos. Muitos estão comendo o farelo do arroz que antes era colocado apenas nas rações de animais. O gás de cozinha virou um artigo de luxo para muitos. Carne vermelha? Nem pensar!  

“Esse país irá reconquistar a sua independência com o povo lutando diariamente contra a opressão, contra a perda de direitos e pelo #ForaBolsonaro. Iremos reencontrar o caminho do desenvolvimento social, econômico e da melhoria da qualidade de vida com este presidente entreguista, genocida e antipopular fora do poder”, destacou o diretor de Imprensa do Sindsep-PE, Eduardo Albuquerque. 
 

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