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Servidores da Fundaj se mobilizam contra irregularidades apontadas pelo TCU


Os servidores do órgão se reuniram, na manhã desta sexta-feira (30), em assembleia extraordinária da Associações de Empregados da Fundaj, em Apipucos

Publicado: 30/11/2018

Da Ascom Sindsep-PE

Após divulgação de relatório do TCU, que aponta irregularidades na gestão da Fundação Joaquim Nabuco, os servidores do órgão se reuniram, na manhã desta sexta-feira (30), em assembleia extraordinária da Associações de Empregados da Fundaj, em Apipucos. O encontro reuniu aproximadamente 50 servidores da casa (concursados). 

Durante a assembleia, os servidores tiraram encaminhamentos importantes. Eles criaram grupos de trabalho para manter a mobilização e embasar a luta. Na próxima semana deve acontecer nova assembleia, na sede da associação, para discutir agenda e estratégias de mobilização.

“Os trabalhadores estão atentos e preocupados com os dados do TCU, buscando meios para fortalecer essa mobilização e trazer para a sociedade as respostas, que podem não ser concorrentes ao que é apontado pelo relatório. Existe a construção de um PDI (Plano de Desenvolvimento Institucional), que apresenta muitos dos instrumentos aferidores de controle e que resguardam as ações da entidade para não permitir que a Fundaj se vulnerabilize e se fragilize para questões de fraude e corrupção”, explica a diretora do Sindsep-PE, Elna Melo, que participou da assembleia dos servidores da Fundaj.

A sindicalista reforça que os dados precisam ser divulgados e apreciados, mas ao mesmo tempo o relatório do TCU não aponta as respostas que a Fundação dá para a sociedade, da sua função social. “Então é preciso que isso também seja contado para que seja feito o contraponto, considerando a quantidade de terceirizados existentes atualmente e como esse número evoluiu de 2016 para cá”, diz Elna. Ela faz questão de frisar também que existem limites legais de terceirização em órgãos públicos: “Existem os órgãos controladores, mas existe também o controle social e a sociedade precisa estar atenta”.

Assembleia

Durante a assembleia ficou claro que os dados apontados pelo TCU não são novidade entre os servidores, faltava a materialização desse fatos para partir à luta. Ao longo da reunião, os trabalhadores também fizeram algumas ponderações importantes. Primeiramente era preciso extrapolar os “muros da instituição”,  e destacar a função exercida pela entidade e o serviço prestado que envolve pesquisa, formação, extensão, além de acervo cultural, o que constitui patrimônio imensurável. Para tanto foi elaborado um Plano de Desenvolvimento Institucional e que não obteve êxito na sua apreciação pelas últimas gestões. É importante a implantação do PDI para que a Fundaj cumpra seu papel social, em vez de estar a serviço do mercado. 

Além disso, os servidores também lembram das dificuldades em realizar alguns eventos – que não parecem estar em consonância com os interesses da atual gestão – mas que alimentam conteúdos inerentes às atribuições da entidade. Lembram ainda que na Ditadura Militar, regime autoritário e antidemocrático, na década de 60, por exemplo, a Fundaj sediou debates sobre reforma agrária, com a presente do líder das Ligas Camponesas, Francisco Julião.   
 

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