SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO

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Servidores devem ir às ruas no 11 de agosto para defender o Brasil


O Sindsep se alinha à CUT e demais centrais sindicais, a diversos movimentos sociais, ao meio jurídico, político, acadêmico, artístico e empresarial para enfrentar um dos maiores ataques feitos à democracia brasileira

Publicado: 09/08/2022


O Sindsep-PE foi fundado em 1989 com o objetivo de lutar em defesa dos interesses do funcionalismo federal, da democracia e da dignidade do cidadão. Nesses 33 anos de história, o Sindicato enfrentou a hostilidade de governos como os de José Sarney (MDB), Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Fernando Collor de Mello (PTC) e Michel Temer (MDB) que implementaram políticas de desvalorização do serviço público. Sentou para negociar e contribuiu diretamente para que os servidores federais conquistassem ganhos importantes durante os governos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Dilma Rousseff (PT). 

Agora o Sindsep se alinha à Central Única dos Trabalhadores (CUT), às demais centrais sindicais, a diversos movimentos sociais brasileiros e ao meio jurídico, político, acadêmico, artístico e empresarial para enfrentar um dos maiores ataques feitos à democracia brasileira. As ameaças de golpe feitas pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados, que promovem ataques infundados e sem provas às urnas eletrônicas, ao sistema eleitoral e os ministros das cortes superiores, serão enfrentadas com os servidores públicos nas ruas das mais diversas cidades brasileiras.

11 de Agosto

No Recife, a mobilização em defesa da democracia, do sistema eleitoral e por eleições livres acontece a partir das 15h, na rua da Aurora, em frente ao Ginásio Pernambucano. Mais cedo, às 11h, haverá a leitura da "Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito" nas escadarias da Faculdade de Direito do Recife/UFPE. A carta é uma iniciativa da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), onde também acontecerá o ato de leitura no mesmo dia e horário. O documento já conta com mais de 800 mil assinaturas. Para assiná-lo basta acessar AQUI

“É de fundamental importância que o maior número de servidores participe deste ato em defesa da democracia. Este governo está promovendo um grande desmonte do Brasil e dos serviços públicos. Querem implantar uma Reforma Administrativa para reduzir salários e direitos e beneficiar seus apadrinhados políticos. Imaginem se eles ficam por mais tempo comandando esse país?! Seria um caos econômico e social que iria destruir qualquer possibilidade de um futuro digno para os trabalhadores. Importante lembrarmos que o número de desempregados só aumenta no país, enquanto a inflação não para de subir. E com isso, temos o aumento descontrolado da fome e violência”, alertou o coordenador-geral do Sindsep-PE, José Carlos de Oliveira. 

Fome e inflação

O Brasil vive hoje um dos piores cenários econômicos de sua história. As políticas liberais adotadas pelo governo Bolsonaro junto com a incapacidade e má vontade para investir no combate a pandemia do novo coronavírus levou o Brasil a uma enorme desordem  econômica e social.

O número de pessoas em situação de pobreza saltou para 19,8 milhões nas metrópoles brasileiras em 2021. É o maior nível da série histórica iniciada em 2012. Os dados são do boletim de Desigualdade nas Metrópoles, produzido pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), Observatório das Metrópoles e Rede de Observatórios da Dívida Social na América Latina (RedODSAL). O número de pobres passou a representar 23,7% – quase um quarto – da população total das 22 grandes cidades brasileiras analisadas. Desde 2012, esse percentual nunca havia chegado a 20%.

O número de pessoas em pobreza extrema também bateu recorde, chegando a 5,3 milhões de pessoas nas regiões metropolitanas, em 2021. Um aumento de 1,6 milhão na comparação com o ano anterior, quando 3,7 milhões estavam nesse grupo.

A retomada gradual do emprego, com o avanço da vacinação contra a Covid-19, não foi suficiente para recuperar a economia brasileira e reduzir a miséria. Isso porque o desemprego é grande (mais de 17 milhões entre desempregados e desalentados) e a inflação está descontrolada, acumulando um percentual de 10,07%, nos últimos 12 meses, o que tem aumentado também o endividamento de todos os brasileiros e brasileiras. 
 

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