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Servidores elegem a nova diretoria do Sindsep para mais 4 anos de luta


A eleição contou com 1.927 votantes. Um total de 25,3% do número de filiados aptos a votar. Ou seja, 5,3% a mais do quórum necessário para fechar a eleição em primeiro turno

Publicado: 24/09/2020


"Antes de qualquer coisa, queremos agradecer aos servidores e servidoras federais de Pernambuco que entenderam a importância desta eleição e da união de todos em torno do Sindsep para, juntos, lutarmos contra a política do governo Bolsonaro de desmonte do serviço público e ataques aos direitos dos servidores. Agora, vamos à luta”, comentou o coordenador geral do Sindsep-PE, José Carlos de Oliveira, logo depois da apuração dos votos que elegeu a chapa Unidos em Defesa da Democracia para dirigir o Sindicato pelos próximos quatro anos. 

Apesar da pandemia do novo coronavírus e de existir apenas uma chapa concorrendo, a eleição contou com 1.927 votantes. Um total de 25,3% do número de filiados aptos a votar. Ou seja, 5,3% a mais do quórum necessário para fechar a eleição em primeiro turno. Foram 1.914 votos a favor da chapa, 12 em branco e apenas um voto nulo. A votação teve início na última segunda-feira (21) e se encerrou na quarta-feira (23). A apuração (foto) ocorreu durante a manhã desta quinta (24) na sede do Sindsep com a presença dos diretores e servidores. 

Tanto o coordenador geral, José Carlos, quanto o secretário geral , José  Felipe Pereira, foram reconduzidos a seus cargos. 

“Estamos vivendo uma onda autoritária e de submissão dos interesses brasileiros aos Estados Unidos da América (EUA) por parte de um governo entreguista que tem como principal objetivo desmontar o estado brasileiro para favorecer aquele país. É urgente nos unirmos para buscarmos alternativas e resgatarmos o Brasil como uma nação independente, autônoma, desenvolvimentista e geradora de empregos e renda para a população. Para isso, precisaremos da força de cada um dos servidores em torno do movimento sindical”, destacou Felipe Pereira. 

Um não à PEC-32 

Como primeira responsabilidade da nova direção, apresenta-se a mobilização contra a proposta de reforma administrativa de Bolsonaro e a defesa da democracia brasileira. A proposta pretende acabar com o Regime Jurídico Único (RJU), regulador da relação dos servidores com a administração pública e, ao mesmo tempo, proteger a elite do serviço público brasileiro, mantendo todos os privilégios intocados. A reforma não toca nos altos salários e privilégios da casta jurídica, dos parlamentares e dos militares que são, atualmente, os maiores responsáveis por sustentar Bolsonaro no Poder.

A PEC-32 dificulta o acesso à estabilidade, reduz salários e a remuneração no decorrer da carreira, ao retirar progressões por tempo de serviço e/ou automáticas, amplia a possibilidade de contratação de temporários, possibilita aumento de terceirizações e facilita, ainda mais, as privatizações.

Mais mentiras

O presidente Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes, mentem descaradamente ao afirmar que é preciso realizar a reforma administrativa para o Brasil crescer. É a mesma mentira que foi usada para aprovação da Emenda Constitucional 95, que congelou os investimentos públicos por 20 anos, e para aprovar as reformas trabalhista e da Previdência. Depois de aprovadas, nenhuma dessas medidas impulsionou o crescimento econômico brasileiro. Muito pelo contrário, o país está passando por uma das maiores recessões de sua história.

Onda de corrupção 

A proposta cria novas regras de ingresso no serviço público, desconsiderando o concurso público como forma predominante de acesso a vagas de trabalho e facilitando a contratação de temporários. O fim do concurso resgatará a ocupação de vagas de trabalho por apadrinhamento político. Haverá algumas carreiras típicas de Estado e carreiras que não terão a proteção da estabilidade. E qualquer servidor que não tenha estabilidade estará totalmente refém do governante de plantão e a sua capacidade de se opor a qualquer ato ilegal será nula, o que resultará em uma onda de corrupção. 

Democracia

A nova direção do Sindsep irá defender a democracia, por meio de um amplo debate em torno da importância da força do Estado e suas instituições na construção e democratização das riquezas brasileiras. Irá exigir respeito aos servidores (as) públicos (as) e cobrar maiores investimentos no setor público para que a população brasileira obtenha serviços de melhor qualidade e maior justiça social. Promoverá ações para se contrapor a sanha privatista do atual governo e ao desmonte do estado brasileiro e dos serviços e políticas públicas. 
 

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