Este website utiliza cookies
Utilizamos cookies para melhorar a sua experiência, otimizar as funcionalidades do site e obter estatísticas de visita. Saiba mais
SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO
(81) 3131.6350 - sindsep@sindsep-pe.com.br
Publicado: 22/03/2022
Nesta quarta-feira, dia 23 de março, encerra-se o prazo dado pelos servidores federais para que o governo Jair Bolsonaro feche um acordo em torno da reposição inflacionária dos salários da categoria. Na quinta, dia 24, o Sindsep-PE irá promover uma Assembleia Geral com os servidores federais pernambucanos para apreciar e deliberar a respeito da greve no serviço público. O encontro acontecerá às 10h, por meio da plataforma Zoom. A senha para ter acesso a reunião será divulgada meia hora antes do seu início.
Os servidores, que tentam firmar um acordo com o governo desde o último mês de janeiro, não foram ouvidos em nenhum momento. A categoria quer a abertura imediata de um processo de negociação em torno de uma reposição salarial de 19,99%, referente a perdas acumuladas em três anos de governo Bolsonaro, além da revogação da Emenda Constitucional 95, que congelou os investimentos públicos por 20 anos, e arquivamento da proposta da reforma Administrativa (PEC-32).
A grande maioria dos servidores está sem reajuste salarial há mais de cinco anos e a inflação descontrolada está corroendo o salário de todos.
O governo alega que não existem recursos para a reposição, mas a Lei Orçamentária 2022 destinou R$ 37,6 bilhões para emendas parlamentares, dos quais R$ 16,5 bilhões estão no "orçamento secreto".
Já realizaram atos de rua, mobilizações no Congresso Nacional, manifestações em Brasília e o Dia Nacional de Mobilização, Paralisação e Greve dos Serviços Públicos Federais, no dia 16 de março. Como resposta do governo: o silêncio.
Os funcionários públicos têm até o dia 4 de abril para conquistar a reposição inflacionária emergencial que traga alívio financeiro para a categoria. Caso não haja correção neste momento, ela só poderá ser feita em 2024, devido a legislação aprovada no ano passado que proíbe a reavaliação de salários em anos de transição de mandatos de governadores e presidentes.