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SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO
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Na terça, 23, categoria tem reunião confirmada no Ministério da Economia. Governo ainda não se pronunciou oficialmente sobre o que deve assegurar a servidores em proposta que precisa ser enviada ao Congresso até o dia 31
Publicado: 19/08/2022
Escrito por: Condsef
A Condsef/Fenadsef e suas entidades filiadas participam de um calendário de atividades do Fonasefe, fórum que reúne o conjunto de servidores públicos federais. Na terça-feira, 23, às 10h representantes da categoria tem reunião confirmada no Ministério da Economia. O governo Bolsonaro ainda não se pronunciou oficialmente sobre o que deve assegurar a servidores em proposta que precisar ser enviada ao Congresso Nacinal até o dia 31. Na quarta, 24, às 19h, o Fonasefe promove um ato virtual nacional em defesa dos serviços públicos e dos servidores. A transmissão poderá ser acompanhar pelo Facebook e YouTube do Fonasefe. A Condsef deve retransmitir a atividade também em sua página.
A agenda dessa semana culmina com uma jornada de lutas que vai acontecer entre os dias 29 de agosto e 2 de setembro. A agenda coincide com o esforço concentrado do Congresso Nacional para votação da proposta orçamentária do próximo ano. No dia 31, às 14 horas,dia do prazo final para o envio da proposta ao Congresso, um ato em defesa do serviço público e dos servidores está previsto no auditório Nereu Ramos na Câmara dos Deputados.
Dia 23/08 - 10h: Reunião no Ministério da Economia com a pauta da PLOA 2023
Dia 24/08 - 19h: Live/Ato em defesa do Serviço Público e do Servidor
Dias 29/08 a 02/09: Semana de jornada de luta em Brasília, coincidindo com o esforço concentrado do Congresso Nacional
Dia 31/08 - 14h: Ato no auditório Nereu Ramos: Em defesa do Serviço e Servidor Público
Judiciário e Legislativo já vem se movimentando e sinalizam reposição salarial a ministros, parlamentares e servidores das Casas que podem variar de 9,6% a 18%. No caso do Executivo, as propostas para servidores são prerrogativa exclusiva desse Poder que tem como autoridade máxima o presidente da República, Jair Bolsonaro.
As propostas encaminhadas serão analisadas e votadas no Congresso. O certo é que a luta para assegurar uma reposição salarial justa em 2023 está só começando.
Os R$ 12 bilhões que se especula estarão reservados aos servidores não seriam necessários sequer para garantir os 5%, proposta de Bolsonaro feita ainda para esse ano e que não foi cumprida pelo governo. Bolsonaro, inclusive, foi o único presidente em pelo menos vinte anos a não aplicar nenhum percentual de reposição salarial a servidores em quatro anos de mandato.
Enquanto técnicos do próprio Ministério da Economia afirmam que seriam necessários até R$ 25 bilhões para garantir algo em torno de 5% linear ao funcionalismo, o governo omite que a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) garante margem para um reajuste digno para o funcionalismo que assegure ao menos a reposição das perdas inflacionárias. Entre os reflexos da falta de investimento com o funcionalismo estão o congelamento salarial amargado pela categoria, com perdas salariais que até dezembro devem superar os 32%, além da não realização de concursos públicos para assegurar atendimento adequado à população.
Ainda em junho do ano passado, surgiram as primeiras notícias de que Bolsonaro havia encomendado estudos para um reajuste linear de 5% a servidores. Fechado ao diálogo transparente e se negando a abrir um canal efetivo de negociações com representantes do funcionalismo, o governo Bolsonaro se mostrou incapaz de cumprir as próprias propostas. Nem sequer a ideia de um aumento no vale-alimentação, rejeitada inclusive pela maioria dos servidores por deixar milhares de aposentados e pensionistas de fora, foi levada adiante pelo governo.
Mesmo não cumprindo a própria promessa de 5% linear a servidores, Jair Bolsonaro, candidato à reeleição, diz que em 2023 haverá reajuste e reestruturação de carreira. Você acredita? Com Bolsonaro, o Estado atingiu a menor marca da história em gasto com pessoal. Além disso, o ministro da Economia, Paulo Guedes já declarou que pretende reduzir ainda mais e se gaba de fazer uma reforma Administrativa 'invisível'.
Em carta que está sendo entregue a parlamentares, o Fonasefe destaca ainda que apesar do valor aprovado na LOA/2022 para despesas de pessoal ser R$ 6 bilhões maior que o aprovado em 2021, o valor empenhado foi menor. Em seis meses, o governo Bolsonaro executou menos de 58% do que o que estava previsto. Além de lutarmos para garantir valores aprovados na LOA/2023, lutamos pela execução total desses valores. Chega de cortes em nossos direitos para que uma minoria lucre com o desmonte dos serviços públicos.